Metade da Ponte da Integração Brasil-Paraguai estará pronta no final de dezembro

Financiada pela Itaipu Binacional, a ponte deve estar concluída em meados de 2022. O investimento é de R$ 463 milhões.

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Até o final de dezembro, a estimativa é que esteja concluída metade da obra da Ponte da Integração, que a margem brasileira de Itaipu está financiando para ligar Foz do Iguaçu, no Brasil, a Presidente Franco, no departamento paraguaio de Alto Paraná.

A previsão é que a ponte fique pronta em meados de 2022. O investimento total é de aproximadamente R$ 463 milhões, incluindo o acesso perimetral, no lado de Foz do Iguaçu.

Considerada uma das mais importantes obras estruturantes para a região e, por consequência, para todo o Mercosul, a Ponte da Integração começou a ser erguida em agosto de 2019, antes da crise da pandemia da covid-19, e sobreviveu ao período – o mais grave dos últimos tempos também do ponto de vista econômico.

Ao longo do ano de 2020, as obras têm empregado diretamente 452 pessoas em ambas as margens do Rio Paraná, no Brasil e Paraguai.

Em meados de 2022, previsão é que obra esteja concluída e pronta para uso. Foto Kiko Siierich

A segunda ponte é uma obra do governo federal com gestão do governo do Paraná (por meio do Departamento de Estradas de Rodagem – DER). A execução é do consórcio Ponte Foz – Construbase/ Cidade/ Paulitec.

Do tipo estaiada, a ligação terá 760 metros de comprimento, com vão-livre de 470 metros – o maior da América Latina -, e 40 metros de largura. Ela terá como principal papel desafogar o trânsito pesado na região e contribuir para o Oeste do Estado se transformar num hub logístico.

FRENTES DE TRABALHO

Silva e Luna destaca a importância da criação de mão de obra num momento crítico da economia da região. Foto Kiko Sierich

“Além de todo o legado que a obra representará para a fronteira, é importante ressaltar que a construção teve seu pique durante uma época terrível de desemprego vivida por Foz, quando mais de 5 mil vagas foram perdidas”, diz o diretor-geral brasileiro de Itaipu, general Joaquim Silva e Luna.

E completa: “Cumprimos assim mais do que nossa missão de gerar energia limpa e renovável, abrindo frentes de trabalho para nossa gente, cuidando um dos outros”.

Depois de concluída, a segunda ponte sobre o Rio Paraná, juntamente com as demais obras financiadas pela margem brasileira de Itaipu, vai mudar o perfil econômico e estratégico de toda a região de fronteira e do Oeste paranaense.

No início deste mês, o presidente Jair Bolsonaro encerrou seu ciclo de visitas ao Paraná, no ano de 2020, para acompanhar o andamento deste trabalho. Nessa sua quarta visita à cidade desde o início do mandato, Bolsonaro esteve com o presidente do Paraguai, Mario Abdo Benitez, e alguns ministros.

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