Ministro de Saúde Pública do Paraguai já admite reabertura da Ponte da Amizade

Nesta segunda, 14, o governador de Alto Paraná apresenta em Assunção um protocolo elaborado para permitir a reabertura gradual da fronteira.

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H2FOZ – Cláudio Dalla Benetta

A desaceleração e queda gradual dos contágios em Alto Paraná, departamento paraguaio do qual Ciudad del Este é a capital, já torna possível analisar a reabertura da Ponte da Amizade, segundo o ministro de Saúde Pública, Julio Mazzoleni. Ele também considera “a situação favorável que há do outro lado da ponte, em Foz do Iguaçu.

Mas com algumas condições, entre as quais ele cita a permissão de entrada de brasileiros pelo período máximo de 24 horas e a criação de um cordão sanitário. Com isso, a reabertura da ponte “pode ser factível e relativamente seguras, diz o ministro.

Para Mazzoleni, já há condições que permitem analisar a reabertura da ponte. Foto Ministério de Saúde Pública

A queda no número de leitos de UTI ocupados em Alto Paraná também ajuda nessa intenção. Agora, estão ocupados 46 dos 52 leitos de UTI e 43 dos 80 leitos comuns.

Protocolo

González Vaesken, na solenidade de inauguração da primeira fase do multiviaduto financiado por Itaipu, disse que levará Assunção os prefeitos da região de fronteira. Foto governo de Alto Paraná

Com essa disposição do ministro de Saúde Pública, fica mais fácil que ele concorde com o projeto que será apresentado na segunda-feira, 14, pelo governador de Alto Paraná, Roberto González Vaesken. Ele vai levar a Assunção um protocolo sanitário para reabertura da Ponte da Amizade.

Preparado por uma equipe de médicos do governo de Alto Paraná, o protocolo prevê a reabertura gradual da ponte, como defendeu tempos atrás, sem fixar data, o próprio Mazzoleni.

Os visitantes brasileiros poderiam chegar apenas ao microcentro de Ciudad del Este, isolado por um cordão sanitário. Para passar pela Aduana do Paraguai, entrar, teriam que circular com um código QR, o qual permitirá rastrear seu trajeto pela cidade e quais lojas visitou.

Pelo projeto, haveria autorização para a entrada de 500 pessoas por dia, na primeira semana. Na semana seguinte, seriam mil e assim sucessivamente, de acordo com o acompanhamento da situação sanitária.

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