‘Olheiros’ do tráfico e contrabando no lago de Itaipu podem estar com os dias contados na fronteira

Forças de segurança realizam Operação Colírio para desarticular rede de apoio; veículo e embarcação foram apreendidos.

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As forças de segurança pública deflagraram a Operação Colírio para desarticular os “olheiros” que fazem parte da rede de apoio a traficantes e contrabandistas que atuam no lago de Itaipu, na fronteira do Brasil e Paraguai. A ação foi desencadeada nessa terça-feira, 25.

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Os “olheiros”, também chamados “bandeiras”, são pessoas que monitoram a movimentação policial e a informam a organizações do crime. São quadrilhas que fazem a travessia ilegal do lago com drogas, armas, cigarros e mercadorias contrabandeadas.

A operação conjunta reúne agentes das polícias Federal, Civil (COPE) e Militar (BPFron). Após patrulhamento nos locais usados pelos olheiros, policiais identificaram pessoas suspeitas, fizeram apreensões e retiraram materiais na região de Santa Helena (PR), na Costa Oeste.

“Foram apreendidos um veículo, que era conduzido por pessoa não habilitada, e uma embarcação de alumínio motorizada”, informou a Polícia Federal (PF). O barco foi abandonado pelo condutor com a chegada dos policiais.

A PF esclarece que, ainda que sem participação direta no tráfico e contrabando, pessoas que realizam a atividade ilegal de “olheiro” podem ser responsabilizadas criminalmente. Elas podem responder até por associação criminosa.

“Outras operações desta natureza serão deflagradas para inibir a ação desta rede de apoio das organizações criminosas que agem na região de fronteira”, destaca a assessoria da PF. A região fronteiriça entre Brasil e Paraguai é usada para a introdução de ilícitos no território brasileiro.

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