O governo da Argentina colocou em prática, em seis províncias do país, o Plano Paraná. A ação tem como objetivo aumentar o patrulhamento nas águas dos rios Paraná e Paraguai, que formam a hidrovia mais importante do país.
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De acordo com o Ministério da Segurança da Argentina, o plano incorpora “tecnologia de alto impacto e cria um comando unificado para enfrentar contrabando, narcotráfico e tráfico de pessoas”.
O Plano Paraná prevê a utilização de radares, drones, câmeras térmicas, escâneres de contêineres e sistemas de monitoramento em tempo real.
Além disso, contempla a participação de forças federais e polícias provinciais da Argentina, em conjunto com as instituições que operam os controles migratórios e aduaneiros.
O Plano Paraná estabelece, ademais, cooperação com agências internacionais dedicadas a combater o narcotráfico e o crime transnacional. É o caso, por exemplo, da Agência Antidrogas dos Estados Unidos (DEA) e de sua equivalente na União Europeia.
Atualmente, a hidrovia dos rios Paraná e Paraguai está mapeada entre as rotas de envio de cocaína peruana e boliviana em direção à Europa e ao Oriente Médio. A droga atravessa a Argentina apenas como ponto de passagem, escondida entre cargas legais.
A área de atuação das forças estará dividida em cinco “polígonos”, compreendendo os trechos mais movimentados da hidrovia.
A resolução contendo as diretrizes do plano (Resolução n.º 1.307/2025) está publicada na edição desta segunda-feira (17) do Diário Oficial da Argentina. Para ler o texto (em espanhol), na íntegra, clique aqui.

