Um homem e uma mulher de nacionalidade brasileira foram detidos no Paraguai, nessa terça-feira (5), no âmbito da Operação Dead Shark.
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O procedimento tinha como objetivo desarticular uma quadrilha responsável pela fabricação e comercialização de anabolizantes e produtos sem registro sanitário.
De acordo com a Polícia Nacional do Paraguai, pelo menos dois dos alvos da Operação Dead Shark atuavam no país. O cumprimento dos mandados ocorreu na região do antigo km 10 da Rodovia PY02, no perímetro urbano de Ciudad del Este.
No Brasil, o trabalho contou com a participação das forças policiais de mais de dez estados, resultando no cumprimento de 117 mandados.
Do total de ordens judiciais emitidas para a Operação Dead Shark, 85 eram de busca e apreensão; e 32, de prisão preventiva.
Conforme os dados repassados à imprensa, as investigações começaram há cerca de cinco anos, com um esquema de venda de anabolizantes. Em seguida, o grupo passou a fabricar os produtos, que não eram submetidos a qualquer tipo de controle sanitário.
O nome Dead Shark faz referência a uma marca utilizada pelos criminosos, que remuneravam influenciadores para divulgar os produtos nas redes sociais.
Os dois brasileiros localizados no Paraguai foram expulsos do país e entregues à Polícia Federal (PF) na cabeceira da Ponte da Amizade.
Investigações da Polícia Civil de São Paulo apontam que o grupo monitorado na Operação Dead Shark teria movimentado, em cinco anos, mais de R$ 25 milhões.
(Com informações da Polícia Nacional do Paraguai)