O fluxo na Ponte Internacional da Amizade deverá reduzir 300 caminhões ao dia, nos dois sentidos da via, com a habilitação da nova ligação entre o Brasil e o Paraguai. O número obtido pelo H2FOZ é da Receita Federal.
Esse volume méidio de carretas vazias, em lastre, passa a ser canalizado para a nova Ponte Internacional da Integração. O trânsito, pelo acordo firmado entre os dois países, começa a partir deste sábado, 20, às 22h, diariamente, até as 5h.
A Receita distribuiu comunicado informando que a passagem de caminhões em lastre pela Ponte da Amizade não está sendo mais permitida desde as 7h deste sábado.
No lado brasileiro, a Ponte da Integração foi aberta oficialmente pelo presidente Luiz Inácio da Silva (PT), em solenidade nessa sexta-feira, 19, acompanhado do diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Enio Verri, além de autoridades federais e municipais. Neste sábado, o presidente do Paraguai, Santiago Peña, deve promover evento similar.
O novo arranjo traz alívio para as cidades de Foz do Iguaçu e Ciudad del Este. Por outro lado, fica a preocupação de Presidente Franco, do outro lado do Rio Paraná, que o fluxo que passar a seguir pela Ponte da Integração irá cortar a cidade paraguaia.
Ponte Brasil-Paraguai
A nova ponte, estaiada, tem o maior vão-livre do continente, 470 metros, e comprimento de 760 metros. A obra foi financiada pelo governo brasileiro, por meio da Itaipu Binacional, em um total de R$ 712 milhões — R$ 372 milhões da Ponte da Integração e mais R$ 340 milhões na Perimetral Leste, que é a rodovia de acesso.
O Governo do Paraná afirma que a Perimetral Leste custou R$ 443,9 milhões, incluindo os R$ 86,8 milhões provenientes dos cofres estaduais.
