Portal compara preços em Puerto Iguazú com Foz. Veja as diferenças

Alimentos e combustíveis custam menos, mas ainda assim o movimento está abaixo do esperado.

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Alimentos e combustíveis custam menos, mas ainda assim o movimento está abaixo do esperado.

O portal El Territorio, de Posadas, comparou preços de alguns produtos à venda em Puerto Iguazú e em Foz do Iguaçu e concluiu: “a diferença joga a favor da Argentina”.

Os exemplos, em pesos (31 pesos equivalem a um real):

1 quilo de arroz: 110 pesos em Puerto Iguazú, 133 pesos (R$ 4,29) em Foz

Azeite de oliva: 510 pesos lá, 682 pesos (R$ 22) em Foz

1 dúzia de ovos: 120 pesos em Puerto Iguazú, 217 aqui (R$ 7,00)

1 quilo de farinha de trigo: 75 pesos em Puerto Iguazú e 124 em Foz

E tem a gasolina, bem mais barata na cidade argentina: o litro da premium e da super custa 108 e 95 pesos, respectivamente, enquanto pelas equivalentes, em Foz, se paga 193 e 132 pesos.

O presidente da Câmara de Comércio de Puerto Iguazú, Joaquín Barreto, diz que os brasileiros têm vantagem nos preços de comestíveis e combustível, enquanto os argentinos encontram em Foz calçados e roupas por preços menores.

“Em calçados e roupas é impossível competir, pelo custo e pela qualidade dos produtos que se encontra do outro lado da ponte”, enfatiza.

POUCOS BRASILEIROS

No entanto, como bem lembra El Territorio, mesmo com este atrativo dos preços ainda são poucos os brasileiros que vão para Puerto Iguazú, devido às exigências burocráticas, principalmente o PCR negativo (dá pra fazer o teste lá, gratuitamente, mas é preciso enfrentar horas na fila).

A eliminação da exigência da declaração jurada ajudou. Em média, não mais que 100 brasileiros atravessavam a fronteira, diariamente. Na quinta-feira, 22, até as 18h, 532 pessoas foram a Puerto Iguazú, das quais 433 brasileiros, 48 argentinos e 51 paraguaios, conforme o jornal Primera Edición.

“O movimento ainda não é o que se esperava”, diz o delegado do Sindicato de Táxis e Remises de Puerto Iguazú, Freddy Rios. Ele reconhece que melhorou com o fim da declaração juramentada, mas que só a eliminação da exigência do PCR poderia reativar e potencializar tanto o comércio como o turismo.

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