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Caso Marcelo Arruda: MPPR solicita explicação sobre rondas do Depen no Hospital Costa Cavalcanti

Diligências foram feitas no período de internação do policial penal Jorge Guaranho. Informação veio à tona durante a audiência realizada nesta semana

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Caso Marcelo Arruda: MPPR solicita explicação sobre rondas do Depen no Hospital Costa Cavalcanti
Familiares de Jorge Guaranho no Fórum antes da audiência. /Foto Marcos Labanca
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Diligências foram feitas no período de internação do policial penal Jorge Guaranho. Informação veio à tona durante a audiência realizada nesta semana

Em ofício enviado, nessa sexta-feira (16), à Diretoria-Geral do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), o promotor Luis Marcelo Mafra, do Ministério Público Estadual (MPPR), solicita informações sobre a relação de servidores, escalas de serviço e viaturas usadas para fazer a segurança externa no entorno do Hospital Costa Cavalcanti durante o período de internação do policial penal Jorge Guaranho, 39 anos.

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Guaranho é autor dos disparos que mataram o guarda municipal Marcelo Arruda na noite de 9 de julho. Após ter recebido os tiros, Arruda revidou e atingiu Guaranho, que também foi agredido com chutes na cabeça por amigos de Arruda e ficou internado entre 10 de julho e 10 de agosto.

A informação sobre as rondas veio à tona durante a audiência de instrução e julgamento do caso que ocorreu nesta semana, na 3.ª Vara Criminal de Foz do Iguaçu, a partir do depoimento de duas pessoas que trabalham na Penitenciária Federal de Catanduvas, onde Guaranho atuava como policial penal. Uma delas é chefe imediata de Guaranho.

Ao ser questionada sobre o motivo das rondas, a chefe disse ao juiz que a razão foi o “corporativismo”. A partir da informação, o magistrado encaminhou o depoimento ao Ministério Público Federal para investigar se houve improbidade administrativa.

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Guaranho foi denunciado pelo MPPR por homicídio duplamente qualificado. Ele está preso no Complexo Penal de Pinhais, região metropolitana de Curitiba, de onde acompanhou a audiência virtualmente e não foi interrogado porque a defesa alega faltar um laudo para ser anexado ao processo.

https://www.h2foz.com.br/category/geral/audiencia-termina-sem-declaracao-do-policial-penal-jorge-guaranho/
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Denise Paro

Denise Paro é jornalista pela UEL e doutoranda em Integração Contemporânea na América Latina. Atua há mais de duas décadas nas Três Fronteiras e tem experiência em reportagens especias. E-mail: deniseparo@h2foz.com.br