A Itaipu Binacional e o Itaipu Parquetec vão retomar, em agosto, a rodada de encontros presenciais dos Núcleos de Cooperação Socioambiental. O ciclo começará no dia 5, em Altônia, e seguirá em Campo Mourão (6/8) e Cascavel (7/8). Dessa forma, as atividades irão até o fim de setembro, passando por várias cidades do Paraná e do Sul do Mato Grosso do Sul.
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A programação está voltada ao fortalecimento das ações socioambientais em rede. Além disso, durante os encontros, os participantes poderão aprofundar seus conhecimentos com oficinas de capacitação e workshops práticos.
O primeiro workshop, por exemplo, será sobre “Avaliação e Monitoramento”, com foco em indicadores e métodos de coleta de dados. Essa capacitação permitirá que integrantes dos núcleos acompanhem os projetos de forma mais eficiente e estratégica.
Enquanto isso, os jovens terão a oportunidade de participar da oficina “Formação Midiática e Educomunicação”. Voltada para estudantes do ensino médio, ela busca engajar os jovens como agentes de combate à desinformação, especialmente no contexto das mudanças climáticas. Certamente, um conhecimento útil para a formação de cidadãos mais conscientes.
Protagonismo local e avanços
Para o diretor-geral da Itaipu Binacional, Enio Verri, o novo ciclo mostra o amadurecimento dos núcleos. Segundo ele, os participantes estão mais preparados para propor projetos concretos e tomar decisões estratégicas. “É uma fase importante dos núcleos, pois ganham experiência de gestão para atuarem unidos na busca de soluções dos problemas até agora identificados nos territórios”, destaca.
Além dos encontros presenciais, os integrantes dos Núcleos de Cooperação Socioambiental estão desenvolvendo atividades internas nos grupos de trabalho, com o objetivo de propor, organizar, discutir e implementar projetos nos territórios em que atuam.
Wagner Basílio, da Associação dos Negros Procopenses e do Núcleo do Norte Pioneiro, realça que as reuniões têm sido produtivas, com o afunilamento das ideias para a execução dos projetos e aproximação das entidades e pessoas da região: “Conseguimos aproximar mais as entidades e as pessoas da região que estão envolvidas.”
Da mesma forma, Natássia Jersak Cosmann, professora do IFPR — Campus Cascavel e integrante do Núcleo do Oeste, afirma que os GTs se concentraram na definição de demandas prioritárias e na construção de visualizações para os próximos passos, consolidando ideias anteriores e avançando em apostas estratégicas, considerando a viabilidade e os recursos disponíveis.
Por fim, Inácio Werle, presidente da Assesoar (Associação de Estudos, Orientação e Assistência Rural), que recentemente participou de um encontro em Francisco Beltrão, acredita que “o núcleo traz, cada vez mais, um compromisso com essas ações. Claro que também nos reforça a grande importância de pensar essas prioridades e poder desenvolver essa ação da melhor forma, com os melhores resultados, para que a gente alcance, juntamente aos núcleos, nas questões econômica, social e ambiental, as melhores ações para trazer os melhores resultados”.
Veja o cronograma dos encontros dos Núcleos de Cooperação Socioambiental 2025:
- 5/8 — Altônia
- 6/8 — Campo Mourão
- 7/8 — Cascavel
- 19/8 — Curitiba
- 19/8 — Dourados (MS)
- 20/8 — Telêmaco Borba
- 20/8 — Coronel Sapucaia (MS)
- 21/8 — Siqueira Campos
- 2/9 — Maringá
- 2/9 — Pontal do Paraná
- 3/9 — Paranavaí
- 3/9 — Curitiba
- 4/9 — Cidade Gaúcha
- 4/9 — São Mateus do Sul
- 9/9 — Dois Vizinhos
- 23/9 — Cornélio Procópio
- 23/9 — Imbituva
- 24/9 — Arapongas
- 24/9 — Boa Ventura do São Roque
- 25/9 — Borrazópolis
- 25/9 — Candói
O que são os Núcleos de Cooperação Socioambiental?
Criados em 2024 pelo programa Itaipu Mais que Energia, os Núcleos de Cooperação Socioambiental têm como objetivo promover um desenvolvimento sustentável, inclusivo e participativo.
A iniciativa — parceria entre Itaipu Binacional e Itaipu Parquetec — está alinhada às políticas públicas do governo federal voltadas ao meio ambiente e à transformação social. Atualmente, esses núcleos cobrem os 399 municípios do Paraná e 35 do Sul do Mato Grosso do Sul, área prioritária da usina.
Eles funcionam como espaços de escuta ativa, educação ambiental e governança participativa. Assim, a proposta é mobilizar instituições e comunidades para melhorar a qualidade de vida e impulsionar um futuro sustentável.
