Com a presença de ministros, autoridades civis e representantes das forças de segurança, Foz do Iguaçu está recebendo, desde ontem (27), um evento especial para debater a proteção das fronteiras do Brasil.
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Organizado pelo Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, o 2.º Fórum Regional sobre Proteção Integrada de Fronteiras no Arco Sul-Sudeste acontece na usina de Itaipu.
Conforme a lista de autoridades, o fórum tem a participação dos ministros Marcos Antônio Amaro dos Santos (GSI) e José Mucio Monteiro Filho (Defesa).
Está presente em Foz do Iguaçu, ademais, o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante. Itaipu está representada pelo diretor-geral brasileiro, Enio Verri, e demais membros da diretoria.
De acordo com o GSI, a pauta do evento discute temas como o fortalecimento das políticas de segurança na fronteira entre Brasil, Paraguai e Argentina. No foco, o combate a ilícitos como o tráfico de entorpecentes.
Amaro reforçou que o fórum em Foz do Iguaçu busca integrar quatro eixos principais: segurança, desenvolvimento sustentável, integração regional e direitos humanos.
“Esse evento visa a promover a Política Nacional de Fronteiras, implementada por meio de um decreto no ano passado, e colher subsídios para a Estratégia Nacional de Fronteiras, que será apresentada ao presidente ainda este ano”, afirmou.
Por outro lado, José Mucio Monteiro destacou que os desafios de segurança variam de região para região das bordas do território nacional. “Temos 17 mil quilômetros de fronteira, uma das maiores do mundo”, observou o ministro, em sua fala em Foz do Iguaçu.
Segundo dia de evento
Nesta quinta-feira (28), o fórum discutirá temas como boas práticas em fronteiras terrestres, aéreas e marítimas. A programação prevê, também, discussões sobre financiamento para segurança pública, tráfico transnacional e rotas do narcotráfico.
Além do GSI e de Itaipu, o evento em Foz do Iguaçu tem o apoio de instituições locais, como o Instituto de Desenvolvimento Econômico e Social de Fronteiras (IDESF). A Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) é outra das apoiadoras.
(Com informações de Itaipu Binacional)