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Comitiva de Foz do Iguaçu em Brasília pede manutenção de programa de apoio ao turismo

Lideranças engrossam mobilização nacional pela continuidade do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos; assista à entrevista.

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Comitiva de Foz do Iguaçu em Brasília pede manutenção de programa de apoio ao turismo
Jaime Mendes e Nilson de Nadai, durante entrevista ao vivo no Marco Zero - foto: Alexandre Palmar/H2FOZ
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A pandemia de covid-19 afetou a economia em geral, mas devastou o setor de turismo. É a partir dessa avaliação que representantes de entidades e empresários de Foz do Iguaçu estão em Brasília (DF), pedindo apoio dos parlamentares para a manutenção do Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (PERSE).

O vice-presidente da Associação Brasileira Indústria Hotéis Paraná (ABIH) – Regional Oeste, Nilson de Nadai, e o presidente do Visit Iguassu, Jaime Mendes, falaram sobre a mobilização nacional no Marco Zero, programa do H2FOZ e da Rádio Clube FM 100,9. São mais de 1.200 lideranças de todo o país que batem à porta do Congresso Nacional nesta segunda-feira, 4.

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Assista à entrevista:

O PERSE foi criado em 2021, por lei, para apoiar toda a cadeia produtiva ligada a eventos, da hotelaria ao cinema, de eventos a atrativos. Em dezembro do ano passado, o governo federal, por meio do Ministério da Economia, emitiu medida provisória para extinguir o programa, que estava previsto para vigorar até 2027.

Na entrevista, Nilson e Jaime explicaram que muitas empresas de Foz do Iguaçu ainda estão pagando financiamentos que foram feitos na pandemia para não fechar. E também foram realizados investimentos enquanto os empreendimentos ficaram de portas fechadas devido à emergência em saúde pública.

“A covid-19 foi trágica para a economia, mas foi devastadora para o turismo. E o PERSE foi o único programa, na história do país, para a recuperação do setor”, pontuou Nilson de Nadai. “Se houver essa interrupção abrupta, despropositada, o impacto negativo será na forma de demissões e fechamento de empresas, pois muitas delas não conseguirão saldar seus compromissos”, elencou.

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Na avaliação de Jaime Mendes, se o PERSE for extinguido, como quer o governo, haverá um impacto negativo para Foz do Iguaçu, pois além dos muitos setores do turismo esse segmento está associado a outros ramos, como logística e transporte. Ele frisou que são mais de 50 setores da economia ligados à indústria turística.

“Estamos falando de mais de 23 milhões de empregos no país que poderão ser afetados se o PERSE não for mantido”, expôs. “Estimamos que 95% das empresas, na pandemia, tiveram de buscar financiamento para manter a sobrevivência. E esse programa veio para socorrer, manter empregos e as empresas de portas abertas”, realçou Jaime.

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A comitiva de lideranças iguaçuenses em Brasília é formada por mais de 20 participantes. A programação inclui conversar com deputados e senadores, destinando atenção maior ao convencimento dos membros da bancada do Paraná na Câmara dos Deputados e no Senado Federal.

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