Morador pode contribuir com monitoramento ambiental em Foz do Iguaçu

Ações para mapear descartes irregulares de lixo e acompanhamento de áreas verdes são apresentados pelo Observatório Moema Viezzer na Câmara de Vereadores; assista à entrevista.

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O morador de Foz do Iguaçu poder participar de ações de monitoramento ambiental em Foz do Iguaçu, exercendo o papel de cidadão e demandando políticas públicas do município, atuando perto de sua casa e dentro da própria disponibilidade de tempo. A iniciativa é do Observatório Educador Ambiental Moema Viezzer.

A geógrafa Shirley Barros Felippe, integrante do Observatório, explicou como as ações acontecem, no programa Marco Zero, produção do H2FOZ e Rádio Clube FM 100,9. E convidou todos para o lançamento da segunda fase de três importantes projetos, nesta terça-feira, 2, às 19h, na Câmara de Vereadores.

Assista à entrevista:

O projeto de mapeamento dos descartes irregulares de resíduos permite, por meio de aplicativo, que toda pessoa possa fotografar dejetos lançados irregularmente em terrenos, vias públicas e matas, de modo georreferenciado. Esse trabalho, com celular ou tablet pessoais, resultará em relatórios e recomendações à prefeitura para ações governamentais.

Também no Legislativo, ambientalistas apresentam formas monitoramento de bosques e fragmentos de vegetação da cidade, áreas que constam do Plano Municipal de Mata Atlântica (PMMA). O objetivo é criar uma rede participativa que, ao mesmo tempo, promova a conservação e a conscientização.

No Marco Zero, Shirley enfatizou que o descarte irregular de resíduos é um problema que impacta o meio ambiente e as comunidades. E que é preciso união da população em torno de medidas para preservar bosques, árvores e corpos d’água, chamando atenção para uma preocupação com a eliminação de nascentes em várias regiões da cidade.

“Qualquer cidadão pode participar, vamos abraçar todos os interessados com muito carinho. Cada pessoa pode cuidar de um determinado pedaço de área, perto de sua casa, que fica no caminho do trabalho ou da escola”, convocou. Essa atuação, exemplificou, pode ser em lotes vazios, jardins em avenidas e beiras de estradas.

Engajamento da população e cobranças ao poder público miram o problema das mudanças climáticas. “Isso é fato. Vimos o que aconteceu no Rio Grande do Sul. Necessitamos transformar Foz do Iguaçu em uma cidade resiliente para acontecimentos que possam vir. Aqui está muito distante de passar por uma inundação, mas a característica daqui é o calor, há uma intensificação. Precisamos recuperar nossos espaços [verdes] e nascentes”, avaliou Shirley Barros Felippe.

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