Primavera será quente e com chuva abaixo da média no Paraná

Estação começou às 9h44 deste domingo (22); segundo o Simepar, há chances de ondas de calor e longos períodos sem chuva.

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A primavera começou, oficialmente, às 9h44 deste domingo (22) na metade sul do planeta. Especificamente para o estado do Paraná, a projeção do Simepar é de uma estação com temperaturas mais altas e chuvas abaixo das médias históricas.

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Daqui até o dia 21 de dezembro, “são esperadas ondas de calor e longos períodos sem chuvas”, afirma o meteorologista do Simepar, Reinaldo Kneib, citado pela Agência Estadual de Notícias (AEN).

Outubro poderá ser o mês com maior incidência de chuvas, com registro até de fenômenos extremos, como vendavais, granizo e tempestades elétricas.

Já quanto aos incêndios, a possibilidade de que ocorram sequências de dias quentes e com baixa umidade mantém o risco elevado. Situações verificadas em outras partes do país, bem como nos países vizinhos, podem trazer nuvens de fumaça para o estado.

Gráfico: Simepar
Gráfico: Simepar

Especificamente para o campo, a agrometeorologista do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (IDR-Paraná), Heverly Morais, orienta os produtores a adotarem cuidados com as plantações nesta primavera.

“O cenário é preocupante por causa das temperaturas muito elevadas e chuvas abaixo da média climatológica, com distribuição irregular e períodos prolongados de estiagem”, afirma Morais, citada pela AEN.

Culturas como soja, milho e feijão podem ser afetadas de diversas maneiras, incluindo atraso na semeadura, germinação desuniforme, crescimento inadequado das plantas e desenvolvimento deficiente dos grãos.

As altas temperaturas e ondas de calor podem prejudicar também as hortaliças, especialmente as folhosas, que exigem muita água para irrigação. Segundo o IDR-Paraná, é alto o risco de danos a culturas como café, cana-de-açúcar, mandioca e frutíferas, bem como as pastagens.

A primavera de 2024 terá a influência do fenômeno La Niña, que resfria águas no Oceano Pacífico e altera a circulação dos ventos. Por outro lado, o Oceano Atlântico está mais aquecido, o que contribui para o aumento da temperatura média no continente.

(Com informações da Agência Estadual de Notícias)

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