A nova temporada da dupla Athletiba

A Copa do Mundo do Catar levou a CBF a antecipar não só o fim da temporada 2022 do futebol brasileiro, mas também o início da temporada 2023.

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Esta começará na semana de 9 a 15 de janeiro, com as primeiras rodadas de boa parte dos campeonatos estaduais.

A importância dos estaduais

Embora não sejam tão valorizados quanto antes, os estaduais ainda cumprem alguns papéis relevantes. Um deles é o de servir para que os clubes participantes apresentem aos seus torcedores os jogadores contratados desde dezembro do ano anterior.

Essas competições também costumam ser um bom momento para que os entusiastas se envolvam de modo mais ativo com os seus times por meio de mídias voltadas aos esportes. Desse modo, muitos fãs de futebol acessam diversas plataformas de apostas esportivas, as quais além de oferecerem apostas e eventos específicos a pedido, apresentam áreas de conteúdo dinâmico e análise em tempo real. 

Os torneios estaduais também trazem à tona a importância das rivalidades regionais. No caso do Paraná, a maior de todas é aquela entre Athletico e Coritiba. Logo, consideramos relevante relembrar como cada um se saiu na temporada passada antes de imaginar a que está por vir.

Uma retrospectiva do Furacão

No fim de 2021 o Athletico-PR conquistou a Copa Sul-Americana e foi vice-campeão da Copa do Brasil. Apesar disso, o Furacão teve um primeiro trimestre de 2022 bastante conturbado, e o seu treinador, Alberto Valentim, foi embora em abril.

O substituto de Valentim, Fábio Carille, saiu ainda em maio, depois de apenas três semanas e sete jogos no cargo. Veio então o consagrado Luiz Felipe Scolari, e com ele o Rubro-Negro foi finalista da Copa Libertadores.

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Após o jogo final da temporada, em que o Athletico garantiu o sexto lugar no Campeonato Brasileiro — e, assim, a classificação direta à fase de grupos da Libertadores seguinte —, Scolari anunciou que não mais trabalharia como treinador de futebol.

Felipão permanece no clube, mas como diretor técnico. Desde então, o comandante da equipe é o seu ex-auxiliar Paulo Turra, que teve como primeiro reforço para a nova temporada o atacante chileno Luciano Arriagada (vindo do Colo-Colo).

Uma retrospectiva do Coxa

Sob o comando do paraguaio Gustavo Morínigo, o Coritiba terminou em terceiro na Série B de 2021, voltando à elite do futebol brasileiro apenas uma temporada após o mais recente descenso.

Foi também com Morínigo que o Alviverde conquistou o Paranaense de 2022 e fez um ótimo início de Campeonato Brasileiro. Aos poucos, no entanto, o aproveitamento da equipe foi piorando, e em agosto, ao fim da 22.ª rodada, o clube estava na zona de rebaixamento.

Foi então que o paraguaio (até então um dos técnicos mais elogiados do país) foi demitido, e em seu lugar veio Guto Ferreira. Com ele, o Coxa evoluiu e conseguiu escapar do descenso ao fim da 36.ª rodada (isto é, a duas do fim do campeonato).

De lá para cá, alguns atletas que foram bastante utilizados nos últimos doze meses já não fazem parte do elenco do clube. Entre eles estão o zagueiro uruguaio Guillermo de los Santos, o lateral-esquerdo Egídio e o atacante Léo Gamalho.

Considerações finais

Diversos jogadores ainda devem chegar, ao passo que outros devem deixar o Athletico e o Coritiba nos próximos meses. E, considerando que a primeira janela de transferências de 2023 vai de 11 de janeiro a 4 de abril, é tentador considerar o primeiro trimestre um momento para testes.

Por outro lado, vale lembrar que a paciência tende a não ser uma das virtudes dos dirigentes do futebol brasileiro. Assim, se até março os resultados das duas equipes aqui abordadas forem insatisfatórios, mudanças de comando técnico serão mais do que prováveis.

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