Argentina se recusa a abrir fronteiras. E não permite ainda o turismo entre províncias

Medidas de contenção da pandemia de covid-19 continuam sendo rigorosas. O país subiu novamente no ranking mundial de casos.

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H2FOZ – Cláudio Dalla Benetta

“As fronteiras continuarão fechadas”, disse o governador da província argentina de Misiones, Carlos Arce, ante o pedido do Paraguai de reabrir a ponte San Martín, que une Posadas à cidade paraguaia de Encarnación, segundo o portal Primera Edición.

“Não é uma questão comercial pura, mas também sanitária”, disse Arce. Para ele, quando houver uma abertura de fronteira, tem que ser de forma escalonada, “porque se abrirem várias frente por vez pode complicar”.

A Argentina continua adotando medidas rigorosas contra a pandemia, mas continua a subir no ranking mundial, de acordo com o painel on line da universidade Johns Hopkins.

Na sexta-feira passada, dia 9, a Argentina estava em 6º lugar em número de casos (949.063, em dados desta quinta, 15); agora, subiu para o 5º posto, atrás de Estados Unidos, Índia, Brasil e Rússia. Em óbitos, permanece em 12º lugar (25.342), à frente da Rússia.

Voos, mas não pra turismo

Voos de cabotagem, só para situações especiais. Foto Agência Télam

Os cuidados da Argentina são rigorosos também com a autorização para voos regulares internacionais e de cabotagem (internos), que foram formalmente habilitados nesta sexta-feira, 16, mas não para o turismo, somente para tratamento de saúde ou para atividade que justifique o deslocamento, informa a agência de notícias Télam.

Os passageiros deverão apresentar um certificado que habilita para a circulação ou um documento substitutivo ou complementar, em caso de permissões especiais para tratamentos médicos ou questões profissionais.

O transporte terrestre tem que cumprir protocolos rigorosos. Foto Agência Télam

Da mesma forma, foi autorizado o transporte terrestre interurbano de passageiros, mas somente para pessoas que precisem se deslocar para atividades e serviços essenciais ou, também, para tratamento médico.

Para as empresas de transporte, tanto aéreo como terrestre, há protocolos específicos de limite de pessoas e outras exigências.

Em resumo, como fazia o Paraguai até poucos meses, o governo argentino não quer nem ouvir falar em abrir fronteiras. Quanto ao turismo, caminha a passos lentos, demasiado lentos para um setor que agoniza.

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