Rádio Clube
H2FOZ
Início » Últimas Notícias » No Paraná, tendência das mulheres é ter menos filhos e cada vez mais tarde, aponta IBGE

Geral

Censo 2022

No Paraná, tendência das mulheres é ter menos filhos e cada vez mais tarde, aponta IBGE

Realidade segue cenário nacional; número de mulheres sem filhos também está em alta no Paraná.

2 min de leitura
No Paraná, tendência das mulheres é ter menos filhos e cada vez mais tarde, aponta IBGE
Paraná segue tendência nacional. Foto: Gilson Abreu/Arquivo AEN
Publicidade

Dados do Censo 2022 indicam que as paranaenses estão tendo menos filhos e cada vez mais tarde. De acordo com o IBGE, a idade média de fecundidade no Paraná aumentou 1,4 ano em 12 anos — passou de 27 anos em 2010 para 28,4 anos em 2022.

Essa tendência presente no Paraná é também nacional. No país, a média avançou de 26,8 para 28,1 anos no período.

Publicidade

Apesar disso, entre os estados do Sul, as mulheres têm filhos mais cedo. Em Santa Catarina, a média é de 28,7 anos, e no Rio Grande do Sul, de 29 anos.

O número de mulheres que não têm filhos também está em alta. Em 2010, pelo menos 9,5% das paranaenses entre 50 e 59 anos não eram mães. Doze anos depois, o índice subiu para 13%, seguindo a tendência observada em todo o país.

Taxa de fecundidade está em queda

Outro dado trazido pelo IBGE é sobre a taxa de fecundidade total (TFT) do Paraná. As estatísticas indicaram que o número médio de filhos que uma mulher teria ao longo da vida reprodutiva (dos 15 aos 49 anos) é de 1,55 filho — valor igual à média nacional.

Publicidade

Em 2010, a taxa no estado era de 1,74, evidenciando uma queda em pouco mais de uma década.

Esse índice está bem abaixo do chamado nível de reposição populacional, estimado em 2,1 filhos por mulher — patamar necessário para manter o tamanho da população estável de uma geração para outra.

Publicidade

Apesar da queda, o Paraná ainda tem uma taxa superior à registrada por estados como Rio Grande do Sul (1,44), Santa Catarina (1,51), São Paulo (1,39) e Rio de Janeiro (1,35), por exemplo.

Já as TFTs mais altas estão na Região Norte, com Roraima (2,19) e Amazonas (2,08) liderando entre os estados brasileiros.

(Com informações da Agência Estadual de Notícias)

Você lê o H2 diariamente?
Assine no portal e ajude a fortalecer o jornalismo.

Denise Paro

Denise Paro é jornalista pela UEL e doutoranda em Integração Contemporânea na América Latina. Atua há mais de duas décadas nas Três Fronteiras e tem experiência em reportagens especias. E-mail: deniseparo@h2foz.com.br

1 comentário em “No Paraná, tendência das mulheres é ter menos filhos e cada vez mais tarde, aponta IBGE”

  1. Marcos H. Muriano Jr.

    Interessante exposição de dados.

    É sinal que a população residente no Brasil tende a diminuir. Regiões pobres tendem a gerar mais cidadãos e regiões com maior acessos a recursos industriais e urbanos tendem a ter mais mulheres idosas sem descendentes para cuidar delas.

    Homens também devem estar tendo menos filhos já que 2 óvulos não geram consepção.

    Ainda assim, vemos um número considerável de crianças e adolescentes sem adoção de responsáveis adultos.

    Uma outra matéria vinculada pode ser apresentando o número de menores criados por apenas o progenitor ou a progenitora.
    Número de nascidos vivos que chega a idade de responsabilidade civil ou legal de Casamente/União estável, para melhor análise do nível de reposição populacional.

    Outra pergunta que essa matéria deixou em aberto é: qual a diferença na população humana de mulheres e homens serem pais cada vez mais longe da idade da puberdade, devido a qualidade fértil?

Os comentários estão encerrado.