Foz deve aumentar ritmo de geração de empregos este ano, diz secretário de Turismo

Gilmar Piolla diz que historicamente há uma redução nos meses de janeiro e fevereiro.

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H2FOZ com Assessoria

Mesmo se mantendo em quarto lugar entre as cidades que mais geraram empregos no Paraná, Foz do Iguaçu diminuiu o ritmo em janeiro e fevereiro deste ano. Para o secretário municipal de Turismo, Indústria, Comércio e Projetos Estratégicos, Gilmar Piolla, esse resultado é normal. 

Gilmar Piolla: otimismo.
 

"Historicamente, janeiro e fevereiro são meses de oscilação no mercado de trabalho em Foz do Iguaçu", afirma. Mas a expectativa é que já em março "consigamos retomar o alto desempenho com contratações nos setores de serviços, comércio e construção civil, que respondem pela maioria dos empregos gerados na cidade”, completa.

A queda no ritmo, especialmente em janeiro, quando o saldo positivo foi de apenas 140 empregos, não afetou o desempenho de Foz nos últimos 12 meses; A cidade ficou em quarto lugar, atrás somente de Curitiba, Maringá e São José dos Pinhais. Foram 29.320 contratações e 26.424 desligamentos. 

Curitiba, com um saldo positivo de 17.501, postos de trabalho lidera o ranking, seguida de Maringá (4.204) e São José dos Pinhais (3.115) e Foz (saldo de 2.896 empregos).

O resultado de Foz "é expressivo, levando em consideração que estamos atrás apenas de Curitiba, Maringá e São José dos Pinhais, que concentram maior parte das grandes indústrias instaladas no Paraná", diz o secretário de Turismo. 

"Foz do Iguaçu recebeu investimentos nos últimos meses que demonstram a confiança dos empresários no crescimento da nossa economia, e neste ano teremos novos empreendimentos, principalmente no turismo, abrindo as portas e gerando mais empregos”, destaca.

O setor de serviços, impulsionado pelo turismo, foi responsável por boa parte dos empregos criados com carteira assinada. O saldo positivo do setor foi de 1.845 empregos formais nesses 12 meses, o que corresponde a 63% do total das vagas criadas. A construção civil obteve um desempenho positivo de 406 novos postos e o comércio abriu 357 vagas.

A redução do ritmo de criação de novos empregos, em janeiro e fevereiro, se deve ao comércio. Ao invés de gerar novas vagas, o setor ficou com um saldo negativo, nesses dois meses, de 54 empregos. No setor, isso é normal, já que as demissões são justamente dos empregados contratados temporariamente, para o período de final de ano.

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