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A prefeitura contabilizou, nesta quinta-feira, 30, por meio da Secretaria da Saúde, 212 casos confirmados de chikungunya, entre 430 notificações da doença em Foz do Iguaçu. Conforme a gestão, é o “maior índice já registrado”.
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Do total de confirmações até o momento, 58 ocorrências são de pessoas que moram em Foz do Iguaçu, e 154 casos são de não residentes. O vírus é transmitido aos humanos pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo vetor da dengue, entre outras mazelas.
A administração municipal informa que não há morte atribuída à febre chikungunya e intensifica fiscalização e acompanhamento dos casos. Ressalta também que a preocupação central segue sendo a epidemia de dengue, que levou à decretação de estado de emergência na cidade.
Nesta quinta-feira, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) reuniu suas equipes para definir novas estratégias. A instalação de armadilhas em residências permite que os agentes de endemias possam delimitar os locais com maior incidência da doença.
“Ao todo, cerca de 130 armadilhas foram vistoriadas e em 39 foram encontrados vetores da Chikungunya”, informou a Agência Municipal de Notícias. As ações dos servidores públicos, nos locais de maior ocorrência, incluem orientação, mutirões de limpeza e reforço na fiscalização.
“São ações diárias que os agentes desenvolvem na cidade, com milhares de imóveis vistoriados para que consigamos eliminar o maior número possível de focos e entender como o mosquito está se desenvolvendo”, disse a supervisora técnica do CCZ, Renata Defante Lopes. “Somente por meio deste estudo será possível seguir atualizando as estratégias de combate”, completou.
Epidemia de dengue
O recente informe epidemiológico registra 21.923 notificações e 1.476 casos confirmados da doença em Foz do Iguaçu, no período de monitoramento iniciado em agosto. Foram cinco óbitos, dos quais quatro ocorreram entre fevereiro e março deste ano. A dengue permanece como a principal enfermidade transmitida pelo mosquito Aedes aegypti.
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