Cerca de 30 produtores de hortifrutigranjeiros do Paraguai participaram, no fim de semana, de uma vigília, na cabeceira paraguaia da Ponte da Amizade, para tentar dificultar a entrada de vegetais contrabandeados do Brasil e da Argentina.
Leia também:
Homem é flagrado com 5 quilos de cocaína presa ao corpo na BR-277
De acordo com o jornal La Nación, a ação foi organizada pela Associação de Produtores Frutihortícolas de Caaguazú, a qual reclama que a falta de fiscalização na fronteira faz com que o mercado paraguaio seja inundado com produtos de contrabando.
Os agricultores permaneceram no local entre as 2h e as 10h de sábado (9), indicando aos agentes aduaneiros possíveis cargas irregulares e pressionando pela apreensão de itens como tomates, batatas e cebolas, que fazem concorrência à produção local.
Ao La Nación, o administrador da aduana de Ciudad del Este, Alcides Brizuela, negou que a Ponte da Amizade seja o principal ponto de entrada ilegal de produtos vegetais e animais em território paraguaio.
“Não é a primeira vez que eles acompanham o controle aduaneiro na zona primária”, apontou. “O trabalho de hoje [sábado] foi feito da mesma maneira que é feito habitualmente, não houve uma operação distinta.”
Para esta segunda-feira (11), está prevista uma reunião entre representantes dos agricultores e do órgão aduaneiro, para a discussão de medidas voltadas a impedir a entrada de produtos sem o pagamento de impostos e sem a devida inspeção sanitária.
