Atendimento para Foz do Iguaçu

José Afonso de Oliveira, sociólogo e professor universitário, fala sobre o crescimento de Foz do Iguaçu.

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Prof. José Afonso de Oliveira – OPINIÃO

Foz do Iguaçu está situada entre as dez maiores e principais cidades do estado do Paraná e, por conta disso, tem algumas questões que merecem consideração e solução imediata.

A continuação e o término do prédio da Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) são de grande importância, primeiramente por desobrigar a universidade de um alto gasto mensal com aluguel de prédios para o seu funcionamento.

Em segundo lugar – e esse talvez seja o item mais importante –, terminar o prédio é fornecer as condições para o seu pleno funcionamento.

Já foi dito que isso será feito com recursos provenientes da Itaipu Binacional, mas já são passados vários meses e não temos nenhuma notícia da abertura das licitações para a conclusão da referida obra.

Vale destacar que a Unila, sendo uma universidade federal de cunho internacional, é a instituição mais importante do governo federal em nossa cidade. Contando com o atendimento de praticamente todos os cursos de graduação, inteiramente gratuita e tendo estudantes brasileiros e dos países latino-americanos, ela possui um grande orçamento federal para o seu pleno funcionamento.

Isso significa, na prática, um grande investimento do governo federal que todos os meses chega à cidade para pagamento de seus compromissos, realizando também um elevado movimento financeiro no município por conta dos salários de todos os servidores, funcionários e professores.

Com a criação e instalação na Unila do curso de Medicina, isso proporciona uma grande transformação do setor de saúde, começando com a implementação de residências médicas nos hospitais da cidade, operacionalizando as especialidades que são necessárias. Mas, além desse fator, clínicas médicas vão sendo instaladas em Foz, tanto quanto serviços médicos altamente especializados, o que em nossa cidade significa atendimento de pacientes brasileiros, argentinos e paraguaios.

Por conta disso, muitos desses estrangeiros – nossos vizinhos ou turistas que nos visitam – são atendidos em unidades de saúde públicas. Isso quer dizer com atendimentos inteiramente gratuitos, portanto é de se reivindicar aos órgãos federais competentes algum ressarcimento por esses gastos, o que permitiria uma melhor solução orçamentária.

Tudo isso são sinais claros e evidentes de que nossa Foz do Iguaçu está crescendo e melhor atendendo todos os seus cidadãos.

José Afonso de Oliveira é sociólogo e professor universitário em Foz do Iguaçu.


Este texto é de responsabilidade do autor/da autora e não reflete necessariamente a opinião do H2FOZ.

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