Geração econômica

Precisamos avançar em outras áreas, especialmente naquelas que são referentes às novas tecnologias.

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Prof. José Afonso de Oliveira – OPINIÃO

A economia de Foz do Iguaçu segue agora o plano internacional de desenvolvimento do setor de serviços – e, nesse sentido, já estamos consolidados com os setores de turismo e hotelaria. 

Precisamos avançar em outras áreas, especialmente naquelas que são referentes às novas tecnologias informáticas já disponíveis ou a serem criadas. 

Para tanto contamos com cursos universitários especializados nessas áreas e temos ainda o Parque Tecnológico Itaipu (PTI), que deve ser utilizado exatamente nesse contexto de inovações necessárias. 

Podemos pensar, por exemplo, na criação de um polo disseminador de softwares para vários e diferentes segmentos da economia, tanto nacionais como globais.  

Pensar numa ampliação do comércio do Mercosul, envolvendo os países participantes e ampliando relações comerciais com as demais economias regionalizadas, mundo afora. 

Trabalhar para constituirmos um polo disseminador de educação a distância que envolva os nossos cursos universitários, públicos e privados, brasileiros e internacionais, para fornecermos cursos de vários segmentos profissionais em nível global. 

Para a realização desses e outros projetos, contamos com uma população jovem muito expressiva numericamente, que precisa ser preparada para dar esses atendimentos hoje necessários. 

Podemos e devemos ter a colaboração muito significativa de todos os órgãos que possam estar envolvidos, além de associações de classe como OAB, CREA, CRM e tantas outras, da mesma forma também da ACIFI e congêneres, de sorte a podermos planejar e executar essas novas áreas de atendimento referentes às novas tecnologias necessárias para o nosso desenvolvimento. 

Claro que tudo isso requer aportes financeiros significativos, mas diante de bons projetos viáveis de serem executados sempre existiram pessoas e instituições capazes de realizar os investimentos necessários. O que não pode acontecer é desistirmos sem termos tentado ou mesmo permanecermos inertes, de braços cruzados, aguardando a chegada de alguém que possa eventualmente resolver todas as nossas dificuldades e pendências existentes, pois isso, além de não ser viável, não é igualmente recomendável. É preciso agirmos imediatamente, sob pena de perdermos uma oportunidade única. 

José Afonso de Oliveira é sociólogo e professor universitário em Foz do Iguaçu.

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