Por uma nova realidade 

Aqui temos algumas questões muito buscadas atualmente, pois convivemos com várias e diferentes culturas e formas de sociedade. 

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Prof. José Afonso de Oliveira – OPINIÃO

No mundo em que estamos agora vivendo, onde o mercado se encontra devidamente globalizado, todo o capital se acumula em formas imensas no sistema financeiro, sendo mais interessante investir na compra de ativos financeiros do que em setores produtivos. 

Isso acaba gerando uma série de crises, tais quais presenciamos, acrescentando todo o impacto do desenvolvimento científico tecnológico atual com os sistemas informatizados existentes. 

É nesse contexto que teremos de avançar em Foz do Iguaçu para transformarmos a nossa cidade em um polo altamente desenvolvido na área de comércio internacional, por meio do Mercosul. Aqui teremos o ponto central de articulação comercial visando a ampliar o nosso engajamento e participação nesse atual mercado globalizado. 

Mas também pensarmos no desenvolvimento de atividades ligadas às questões pertinentes às áreas de informática, inteligência artificial e outras tantas correlatas que permitam transpor o momento atual pelos novos modelos que estão sendo construídos mundo afora. 

Aqui temos algumas questões muito buscadas atualmente, pois convivemos com várias e diferentes culturas e formas de sociedade. 

A própria localização da cidade, muito perto de Puerto Iguazú, na Argentina, e de Ciudad del Este, no Paraguai, cria essa ideia de uma nova realidade social que se expressa tanto pela existência de uma linha de transportes urbanos entre as três cidades como pelo surgimento de um novo idioma, o portunhol, além do fato muito corriqueiro por aqui de que, nas nossas lojas, supermercados e outros tantos empreendimentos, as pessoas realizam o câmbio entre as diferentes moedas de uma forma muito tranquila. 

No momento em que o mundo vive formas de individualização e rejeição em massa contra determinados grupos, aqui, ao contrário, há uma grande aproximação, convivendo na nossa cidade mais de 70 grupos culturalmente distintos, de todas as partes do mundo – e, pasme, em perfeita harmonia. Não há qualquer registro de algum fato referente à utilização de violência por conta de diferenças étnicas ou culturais.  

Claro está que precisamos avançar mais, eliminando as desigualdades sociais, pois temos mais de 50 favelas e isso inviabiliza, e muito, um projeto de uma nova sociedade nos moldes que possamos estar pensando para o presente e um futuro próximo. 

José Afonso de Oliveira é sociólogo e professor universitário em Foz do Iguaçu.


Este texto é de responsabilidade do autor/da autora e não reflete necessariamente a opinião do H2FOZ.

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1 comentário
  1. Diogo Diz

    Que redação de escola é essa? Um monte de blablabla que nao serve pra nada. Mercosul o que? Os argentinos de Puerto iguazu são arrogantes e tratam mal os clientes brasileiros, cheguei a conclusão que só ligam para a gorgeta do gringos que pagam em dolar. Os paraguaios tem uma troca boa com o Brasil pois tenho visto muitos buscarem emprego aqui e nós lá mas no fundo não se esqueçam, CDE é um grande polo que causa muito comércio informal e inúmeros problemas na teoria (na pratica eu quero mais é que se dane pois o nosso governo é corrupto do acessor de vereador ao presidente, então o povo se vira como dá. E a receita federal em vez de cair em cima dos grandes pegam só peixe pequeno e fazem igual o de ontem com uma dúzia de celulares e uns produtos de camelô). Vou lhes dar algo pra pensar: eu sou desenvolvedor de software e vejo que existe muita oportunidade de ingresso no mercado internacional. O linkedin está ai para fazer conexões e sites como o remote.ok apresentam oportunidades de trabalho remoto não apenas para programadores, mas para designers dos mais diversos tipos, profissionais de marketing, entre outros. Mas o investimento em inglês no pais é zero. Até mesmo em empresas internacionais que se instalam no nosso país, e todo mundo trabalha com documentos em inglês quando chega a hora de comunicar verbalmente o inglês é fraco. Pra um mundo globalizado, nosso governo tem feito um papel lixo (pelo menos pelas últimas duas décadas) e nossos professores fazem redações de escola como essa, sem audácia, sem sugestões, sem estatísticas (para embasar o primeiro paragrafo por exemplo), que eu li duas vezes e sinceramente não entendi qual era o ponto.

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