Ferromodelismo: para iguaçuense, hobby e preservação da memória

O funcionário público Rony Ferreira já trabalhou na extinta RFFSA, de onde trouxe a paixão por ferrovias.

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H2FOZ com Assessoria

Foz do Iguaçu nunca teve e só em sonho um dia deverá ter ferrovia (embora o governo do Estado fale em extensão da Ferroeste a Foz, sabe-se que governo algum, na prática, leva a cabo projetos ferroviários. E quando faz isso, é uma longa e triste novela). 

No entanto, um iguaçuense de 50 anos é destaque em matéria produzida para a empresa de ferromodelismo Frateschi, de Ribeirão Preto (SP), como “o funcionário público que ajuda a preservar a memória ferroviária do Brasil”

Mas tem uma boa explicação. Rony Ferreira “adora ferrovia e já trabalhou na extinta RFFSA, de 1983 a 1991”, diz o texto.

RFFSA era a sigla de Rede Ferroviária Federal S.A., uma estatal que controlava a maior parte das ferrovias no Brasil, privatizada em 1999. 

Aos poucos, vão sendo criadas montanhas, estações e os trilhos seguem em frente. Foto F2

O ferromodelismo, conforme a matéria distribuída pela Frateschi, é um dos hobbies mais antigos do mundo. Sua origem remonta ao período em que o transporte ferroviário foi adotado massivamente. As primeiras miniaturas de trens foram fabricadas por volta de 1830, por artesãos alemães. 

De lá para cá, muita coisa mudou, principalmente no Brasil, onde o transporte de passageiros pelas ferrovias deixou de acontecer, com exceção dos passeios turísticos. Mesmo assim, a paixão de algumas pessoas por este hobby se intensificou.

No Brasil todo, há muitas pessoas que se interessam pelos trens elétricos em miniatura, seja por pura diversão, hobby ou mesmo para preservar a memória ferroviária do país. 

Rony Ferreira mescla alguns casos, paixão e preservação da memória. Ele conta que ingressou na RFFSA em 1983, como aluno do Centro de Formação Profissional Coronel Durival de Brito, em Curitiba, “a famosa Escolinha da RFFSA, fruto de um acordo entre a RFFSA e o Senai”. 

Na época, diz ele, os alunos ingressavam com 14 anos e eram aprovietados nas oficinas da RFFSA em Curitiba, Mafra e Ponta Grossa. 

“Para relembrar um pouco desta fase, comprei alguns trens elétricos, trilhos e estações e pretendo, aos poucos, aumentar minha coleção. No Natal do ano passado, construí até uma maquete, que pretendo refazê-la neste ano. Como fui ferroviário, nutro até hoje boas recordações e amigos daquela época e tento passar para o meu filho o amor que tive e tenho por ferrovias”, diz o iguaçuense.

Segundo o press-release da Frateschi Trens Elétricos, o Paraná é um dos mercados mais atraentes para o ferromodelismo.

Única fabricante de trens elétricos em miniaturas e réplicas de composições reais na América Latina, a empresa, fundada em 1967, tem atuação no Brasil e no exterior, com resentantes na Argentina, Chile, Uruguai, Austrália, Nova Zelândia, Rússia, Suíça, África do Sul e Taiwan.

Rony Ferreira: hobby e paixão unidos. Foto F2

 

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