Polícia Civil investiga “real motivação” de assassinato de petista em Foz do Iguaçu

A Polícia Civil vai investigar se o crime contra o tesoureiro do PT e guarda municipal em Foz do Iguaçu Marcelo Arruda envolve motivação política.

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A Polícia Civil vai investigar se o crime contra o tesoureiro do PT e guarda municipal em Foz do Iguaçu Marcelo Arruda envolve motivação política. Em entrevista coletiva concedida na tarde de domingo, 10, a titular da Delegacia de Homicídios, delegada Ianw Cardoso, disse que, apesar da atribuição do crime a uma questão política, é preciso investigar.

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“A priori é o que estão divulgando. Mas a gente está investigando, tentando extrair a verdadeira motivação. O que estão divulgando é que houve um conflito político, mas a gente tem que averiguar.”

Segundo a delegada, as esposas do agente penitenciário federal Jorge José da Rocha Guaranho e de Marcelo Arruda serão ouvidas, como também todos os presentes na festa. “Dos que estavam no local, a gente ouviu um deles. A gente vai identificar todos que estavam na festa e efetuar a oitiva de todos eles”, ressaltou.

ENTREVISTA COLETIVA

Há a hipótese, conforme a delegada, de que Marcelo e Jorge se conheciam porque o agente penitenciário é diretor da Associação Recreativa Esportiva Segurança Física Itaipu (ARESFI), onde ocorrida a comemoração. No entanto, de acordo com Iane Cardoso, não há histórico de que tenha havido uma divergência ou briga anterior entre os dois.

Conforme imagens feitas por câmeras de segurança, Guaranho teria chegado ao local por volta das 23h40 em um carro branco. Arruda teria pedido para ele sair. O agente penitenciário deu ré no veículo e, quando ia retirar-se, retornou e falou alguma palavra, como estivesse gritando. Segundo uma testemunha, ele teria dito: “Aqui é Bolsonaro.” Na sequência, Arruda teria pegado pedregulhos de uma planta e arremessado contra o carro.

Jorge retornou à ARESFI, invadiu o local onde Marcelo estava e chegou atirando. O GM conseguiu revidar e atingir o agente penitenciário. Ambos foram socorridos e levados a um hospital. Arruda não resistiu e morreu às 5h de domingo. Guaranho continuava internado em estado grave até domingo à noite.

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