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Anvisa proíbe importação de canetas de tirzepatida (Mounjaro do Paraguai)

Resoluções publicadas pela autarquia vetam a “importação, distribuição, comercialização, fabricação, propaganda e uso” de versões sem registro no Brasil.

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Anvisa proíbe importação de canetas de tirzepatida (Mounjaro do Paraguai)
Apreensões de canetas emagrecedoras é comum na fronteira entre Brasil e Paraguai. Foto: Divulgação/Receita Federal do Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nessa quinta-feira (20), esclarecimento sobre as resoluções da autarquia a respeito das canetas de tirzepatida, também conhecidas como “Mounjaro do Paraguai”.

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De acordo com a Anvisa, estão proibidas a “importação, distribuição, comercialização, fabricação, propaganda e uso de medicamentos à base de agonistas do GLP-1”, as canetas antiobesidade, que não tenham registro no Brasil.

As proibições valem para os produtos T.G. 5 (RE 4030), Lipoless (RE 3676) e Lipoless Éticos (RE 4641), bem como Tirzazep Royal Pharmaceuticals (RE 4641) e T.G. Indufar (RE 4641). Éticos, Royal Pharmaceuticals e Indufar são laboratórios farmacêuticos do Paraguai.

Conforme a Anvisa, as proibições têm “o propósito de coibir o desvio de uso desses produtos, a fim de proteger a saúde da população”. Como “desvio de uso”, a agência cita, por exemplo, a venda indiscriminada dos produtos adquiridos no Paraguai.

“Medicamentos sem registro no Brasil só podem ser importados de forma excepcional e para uso exclusivamente pessoal, mediante prescrição médica e o cumprimento de requisitos adicionais”, esclarece a autarquia.

“Porém, nos casos em que a Anvisa publica proibição específica, a importação, por qualquer modalidade, também fica suspensa”, complementa.

Para ler a nota da Anvisa, na íntegra, clique aqui.

Fiscalização no Paraguai

Em Ciudad del Este, a Direção Nacional de Vigilância Sanitária (Dinavisa) do Paraguai também tem apertado o cerco contra a venda irregular de medicamentos.

Nesta semana, duas farmácias na área central da cidade sofreram sanção de fechamento temporário devido à falta de controle na comercialização de “canetas” para estrangeiros. Além disso, o depósito de uma loja foi interditado pelas autoridades pelo mesmo motivo.

De acordo com a Dinavisa, a população deve evitar comprar produtos sem garantia de procedência, sob risco de efeitos adversos ao organismo.

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    Guilherme Wojciechowski

    Guilherme Wojciechowski é colaborador do H2FOZ desde 2021. Acompanha o noticiário da fronteira há duas décadas e cobre editorias como Paraguai, Argentina, Turismo, Esporte, Cultura e Segurança Pública.