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Saúde

Casos de dengue mais que dobram em três semanas em Foz do Iguaçu

São 16 mil notificações e mais de mil casos da doença; veja as regiões com maior incidência.

2 min de leitura
Casos de dengue mais que dobram em três semanas em Foz do Iguaçu
São 44.822 notificações e 4.910 casos da doença em Foz do Iguaçu- foto: Venilton Kuchler/Arquivo SESA

Em três semanas, o número de adoecimento por dengue mais que dobrou em Foz do Iguaçu. No último dia de fevereiro, a prefeitura divulgou que eram 7.750 notificações, ante 16.881 que contam do informe publicado pela gestão municipal nesta terça-feira, 21. No mesmo período, os casos aumentaram de 487 para 1.103.

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A classificação final das ocorrências pelos serviços de saúde é a seguinte:

  • dengue: 1.002 (91%);
  • dengue com sinais de alarme: 87 (8%);
  • dengue grave: 14 (1%).

Desde o final do mês passado, a cidade vive sob a condição de epidemia da doença, o que provoca a lotação das unidades de saúde. A população reclama da demora no atendimento. Na semana passada, decreto municipal passou a considerar o município como região endêmica para o vírus transmitido pelo Aedes aegypti, prevendo multas que passam de R$ 10 mil.

No ano epidemiológico 2022–2023, são três mortes por dengue, a mais recente confirmada pela prefeitura nessa segunda-feira, 20. A vítima é uma mulher de 42 anos, que estava internada no Hospital Municipal e faleceu no mês passado. O diagnóstico foi ratificado após exames no Laboratório Central do Estado (Lacen).

A maioria dos casos confirmados de dengue em Foz do Iguaçu afeta mulheres: 56% (618) das ocorrências, e 44% (485) se referem a homens. Por idade, as faixas que mais sofrem com a doença são pessoas de 15 a 29 anos (30%) e de 30 a 44 (24%), embora ela incida em bebês com menos de 1 ano (1%) e idosos acima dos 60 (10%).

Dengue por região

Área que abrange os bairros do Porto Meira, o Distrito Sanitário Sul é o que concentra o maior número de ocorrências autóctones da doença em Foz do Iguaçu, isto é, que são da própria cidade. A maior parte dos casos considerados “importados” são de outras localidades do Brasil, com poucos registros referentes ao vizinho Paraguai. A distribuição é a seguinte:

Casos autóctones de dengue (região/distrito sanitário)*:

Leste: 160 (15%);
Norte: 231 (21%);
Oeste: 101 (9%);
Nordeste: 82 (7%);
Sul: 461 (42%);
Ignorados: 44 (4%).

Casos importados:

Brasil: 19 (2%);
Paraguai: 5 (0%).

Fonte: Divisão de Vigilância Epidemiológica/Sinan On-Line. Dados preliminares até 21/3/2023.

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    Paulo Bogler

    Paulo Bogler é repórter do H2FOZ. Com enfoque em pautas comunitárias, atua na cobertura de temas relacionados à cidade, política, cidadania, desenvolvimento e cultura local. Tem interesse em promover histórias, vozes e o cotidiano da população. E-mail: bogler@h2foz.com.br.