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Saúde

Setembro Amarelo

Precisa conversar? Veja onde encontrar apoio emocional gratuito em Foz do Iguaçu

Unidades do CAPs, CVV e unidades básicas de saúde dão suporte para quem apresenta depressão ou problemas psíquicos

4 min de leitura
Precisa conversar? Veja onde encontrar apoio emocional gratuito em Foz do Iguaçu
Laço amarelo é o símbolo da campanha desenvolvida, todos os anos, no mês de setembro. Foto: Acervo Freepik (ilustrativa)
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Neste Setembro Amarelo, é importante lembrar que Foz do Iguaçu dispõe de uma rede de apoio para quem precisa desabafar, falar de problemas pessoais ou buscar um tratamento.

Foz inicia campanha contra suicídio: apoio na rede pública

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A cidade tem três centros de atenção psicossocial (CAPs), voltados para atender crianças, adolescentes e adultos. Também conta com o Centro de Valorização da Vida (CVV) e unidades básicas de saúde para encaminhamentos de pessoas com problemas psíquicos.

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Coordenadora da Saúde Mental, da Secretaria de Saúde, a psicóloga Renata Carvalho alerta para a importância de ajudar pessoas que estão passando por problemas nessa área.

psicóloga Renata Carvalho
Renata explica que diversas situações podem tornar-se gatilhos para uma pessoa ter depressão. Foto: Denise Paro

Para isso, é preciso estar atento e fazer uma escuta acolhedora e respeitosa, porque nem todo tipo de ajuda é uma ajuda. “Às vezes, a pessoa vai ofertar algo que para o outro não faz sentido nenhum”, afirma.

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Pensando nisso, é possível direcionar quem precisa para os suportes da rede de ajuda, que são os CAPs, o CVV e as UBSs, os quais contam com psicólogos.

O Setembro Amarelo é uma campanha nacional de prevenção ao suicídio que teve início em 2015.

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Gatilhos para problemas e profilaxias

Renata explica que diversas situações podem tornar-se gatilhos para uma pessoa ter depressão.

Na lista estão receber diagnóstico de doença grave, perder o emprego ou sofrer rejeição na família. São situações com as quais certas pessoas não sabem lidar e, para diminuir a dor ou acabar com o sofrimento, podem ter a ideia de tirar a própria vida.

Por outro lado, há diversas ações que podem ser feitas para preservar a saúde mental. Ter qualidade de vida, praticar exercício físico, alimentar pensamentos positivos e selecionar o que se consome na mídia e redes sociais, tudo isso é importante, diz a psicóloga.

Essas questões estão sendo tratadas neste mês em rodas de conversa realizadas com turmas do segundo ano do ensino médio de alguns colégios da cidade.

Blitze educativas também foram organizadas nas fronteiras com o Paraguai e a Argentina.

Atitudes saudáveis contribuem para a saúde mental e evitam o uso de remédios, algo muito comum atualmente. “Às vezes, as pessoas acham mais fácil se esconder nos remédios”, informa a profissional.

Sinais de que você precisa de ajuda:

  • sentimentos de desesperança;
  • desânimo persistente em fazer atividades anteriormente prazerosas;
  • sentimento de desamparo;
  • sentimento de vazio;
  • pensamento de autodesvalorização;
  • isolamento social;
  • sensação de sentir-se preso, bloqueado ou sofrendo uma dor que acredita que não pode suportar;
  • desejo ou ações de autolesão;
  • sentimento de que não há motivos para viver;
  • desejo de morrer.

Suportes para casos com risco de suicídio:

  • Centro de Valorização da Vida (CVV) — oferece apoio emocional 24 horas.

Ligação gratuita para o telefone 188.

Entidade nacional fundada em 1962, financeira e ideologicamente independente. Sem viés religioso, político-partidário ou empresarial.

  • CAPs II — atende pessoas a partir de 18 anos com transtornos mentais graves e persistentes.

WhatsApp: (45) 3521-9527

Rua Lamartine Babo, 78

  • CAPs AD — para pessoas a partir de 18 anos em uso abusivo de álcool e drogas.

Avenida Portugal, 723

WhatsApp: (45) 3521-9531/3521-9530

  • CAPs I — para quem tem menos de 18 anos e apresenta transtornos mentais graves e persistentes ou em uso abusivo de álcool e outras drogas.

Rua João Holler, 580

WhatsApp: (45) 9842-45877/3521-9561

Se não há risco de suicídio, procure alguma das unidades básicas de saúde (UBSs). Nelas, as pessoas são acolhidas, avaliadas e encaminhadas para um serviço de saúde.

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    Denise Paro

    Denise Paro é jornalista pela UEL e doutoranda em Integração Contemporânea na América Latina. Atua há mais de duas décadas nas Três Fronteiras e tem experiência em reportagens especias. E-mail: deniseparo@h2foz.com.br

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