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Vigilância faz alerta para aumento dos casos de doença meningocócica em Foz

Neste ano, o meningococo do tipo Y foi identificado pela primeira vez em Foz do Iguaçu; vacinação previne doença

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Vigilância faz alerta para aumento dos casos de doença meningocócica em Foz
Casos foram registrados em Foz – foto ilustrativa: Freepik
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A Vigilância Epidemiológica alerta para o aumento dos casos da doença meningocócica na Região Oeste e ao surgimento do meningococo do tipo Y, variante identificada pela primeira vez em Foz do Iguaçu.

Leia também: Escalada de sarampo no Paraguai deixa Foz alerta –

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Em Foz, foram notificados, até quarta-feira, 17, três casos e uma morte. Desses, um caso foi do sorogrupo C, outro do sorogrupo Y, que acarretou no óbito, e um terceiro está em investigação.

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Na 9.ª Regional de Saúde, que compreende nove municípios, há nove ocorrências confirmadas e dois óbitos, incluindo o ocorrido em Foz. No Paraná, já são 46 casos da doença e 11 mortes.

A Secretaria Municipal da Saúde, por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (CIEVS) Fronteira Foz do Iguaçu, emitiu um boletim fazendo um alerta para a escalada da doença.  

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Supervisora da Vigilância das Doenças Transmissíveis no Departamento da Vigilância Epidemiológica de Foz do Iguaçu, Pamela Fragata explica que a doença meningocócica tem 12 subgrupos e no Brasil a mais comum é a C.

O alerta da Vigilância, diz, deve-se ao aumento do número de casos na região e a presença do sorogrupo Y. “A gente não sabe como a bactéria pode se comportar”, frisa.

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Sintomas da doença meningocócica

No ano passado, não foram registrados casos de doença meningocócica em Foz do Iguaçu.

Essa doença, esclarece Pamela, é diferente da meningite que é uma inflamação das meninges que pode ser provocada por bactérias, fungo ou vírus.

A doença meningocócica pode evoluir rapidamente para o óbito e é ocasionada pela bactéria Neisseria meningitidis (meningococo). A transmissão se dá pelas vias respiratórias, por meio de gotículas.

Os principais sintomas da doença meningocócica são:

  • febre alta;
  • dor de cabeça;
  • rigidez na nuca;
  • náusea;
  • vômito.

Também podem aparecer manchas avermelhadas na pele (petéquias e sufusões), que surgem geralmente entre dois e dez dias após o contágio (período de incubação).

Vacina previne a doença

A prevenção da doença é feita via vacinação e está disponível no Sistema Único de Saúde – SUS

As autoridades sanitárias recomendam a atualização vacinal das crianças e adolescentes para a meningite (vacina pentavalente, vacina pneumocócica 10-valente e, em especial, vacina meningocócica C e ACWY).

Os imunizantes são aplicados de acordo com as idades preconizadas no Calendário Nacional de Vacinação.

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    Denise Paro

    Denise Paro é jornalista pela UEL e doutoranda em Integração Contemporânea na América Latina. Atua há mais de duas décadas nas Três Fronteiras e tem experiência em reportagens especias. E-mail: deniseparo@h2foz.com.br

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