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Segurança Pública

Caso Kauet: polícia elucida crime de morte e extorsão em Foz do Iguaçu

Vítima veio de Natal para comprar celulares no Paraguai, mas foi extorquida em R$ 86 mil e assassinada na Vila A.

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Caso Kauet: polícia elucida crime de morte e extorsão em Foz do Iguaçu
A delegacia de Foz do Iguaçu da Polícia Civil coordenou a investigação - foto: Divulgação/PCPR
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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu três homens, de 28, 31 e 35 anos, acusados de ligação com o grupo criminoso responsável por extorsão e morte de Kauet Henrique dos Santos, em agosto, na Vila A, em Foz do Iguaçu. As detenções foram quinta e sexta-feira (23 e 24) em Belém (PA).

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A vítima veio a Foz do Iguaçu para comprar celulares no Paraguai e revendê-los em Natal (RN), cidade em que residia e trabalhava. Kauet foi morto no dia 4, após fazer transferências bancárias para contas indicadas pelos investigados.

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Três dias depois do desaparecimento comunicado pela família, o corpo de Kauet foi localizado no interior de uma residência. Policiais identificaram as transferências dos valores que ele usaria para a compra das mercadorias, além de ter solicitado ao seu pai mais uma quantia, totalizando R$ 86 mil repassados aos criminosos, contabilizou a PCPR.

O crime é de extorsão qualificada pela morte. Os acusados ainda poderão responder por roubo majorado e associação criminosa. Além das prisões, os policiais civis executaram quatro mandados de monitoramento e 12 de busca e apreensão em Belém, São Paulo (SP) e Aparecida de Goiânia (GO).
A investigação identificou oito pessoas suspeitas de participação no crime, sendo:

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  • 3 autores que efetivamente estiveram no local da morte; e
  • 5 pessoas que teriam integrado o núcleo logístico para atrair a vítima à cidade, receber e dividir os valores da extorsão e auxiliar na ocultação do corpo.

“A interação entre esses órgãos policiais foi fundamental para o efetivo desmantelamento desse grupo criminoso”, afirmou o delegado da PCPR, Rodrigo Souza. A organização é suspeita de ser responsável por diversos crimes graves de extorsão, cometidos em várias regiões do país, disse.

Núcleo executor

Os presos em Belém são tidos pela polícia como o núcleo executor do assassinato. A apuração foi considerada de alta complexidade, sendo realizada mediante a cooperação interagências e forças policiais de vários estados. No Paraná, as equipes cruzaram dados e monitoraram os investigados, que estavam na região de Mosqueiro, na Praia do Paraíso.

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A operação contou com 25 policiais da Divisão de Homicídios, além dos policiais da 6.ª Subdivisão Policial de Foz do Iguaçu. Os homens presos possuem indicativo criminal no Pará e outros estados da federação, sendo considerados de alta periculosidade.

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    Paulo Bogler

    Paulo Bogler é repórter do H2FOZ. Com enfoque em pautas comunitárias, atua na cobertura de temas relacionados à cidade, política, cidadania, desenvolvimento e cultura local. Tem interesse em promover histórias, vozes e o cotidiano da população. E-mail: bogler@h2foz.com.br.