A Justiça deve anunciar, até o final deste mês, se os réus do caso Zarhará, Pamela da Silva de Campos, 26 anos, e Bruno Martini, 29 anos, irão a júri popular.
A decisão será tomada após a realização de uma diligência da Polícia Civil que precisa ser anexada ao processo.
Na segunda fase da audiência de instrução do caso, realizada nessa terça-feira (1.º), no Fórum de Foz do Iguaçu, a esteticista Pamela da Silva de Campos, 26 anos, permaneceu calada. Ela e o namorado, Bruno Martini, 29 anos, foram convocados para depor.
Bruno reiterou que não teve participação no crime. Ele alegou que estava em casa e foi chamado pela namorada no dia para ir até a região próxima à faculdade onde Zarhará estudava porque o carro dela teria apresentado problemas mecânicos.
Depois de o veículo funcionar, alegou, foi para a casa de dois amigos. Em seguida, Pamela teria pedido para ele buscá-la no Remanso Grande, região onde o corpo da estudante foi localizado.
Martini disse que Pamela não informou o que estaria fazendo no Remanso Grande, apesar de ter sido questionada por ele.
Estudante de biomedicina, Zarhará Hussein Tormos, 25 anos, foi morta no dia 26 de fevereiro deste ano com disparos de arma de fogo, logo após deixar a faculdade, na Vila Yolanda.
Para o advogado de defesa, Logan Henrique Cardoso, a versão de Martini é insustentável, até porque há conversas entre ele e Pamela via celular que indicam o contrário.
Segundo Cardoso, é bem provável que a Justiça defina pelo júri popular do casal.
Depois da realização da diligência, as partes serão ouvidas, e a juíza do caso anunciará a decisão.