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PF cumpre mandado em Foz do Iguaçu durante operação contra crimes financeiros

Ação ocorre em cidades do Paraná e de São Paulo; falsos investimentos na Bolsa de Valores podem ter tirado R$ 200 milhões das vítimas, afirma a polícia, em quatro estados.

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PF cumpre mandado em Foz do Iguaçu durante operação contra crimes financeiros
Ação ocorreu em conjunto com a Receita Federal - Foto ilustrativa: Polícia Federal

Ação ocorre em cidades do Paraná e de São Paulo; falsos investimentos na Bolsa de Valores podem ter tirado R$ 200 milhões das vítimas, afirma a polícia, em quatro estados.

Foz do Iguaçu está na lista de cidades do Paraná e de São Paulo que são alvo da Operação Traders, deflagrada nesta quinta-feira, 28. A ação é da Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal do Brasil (RFB).

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O objetivo é desarticular grupo acusado de crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, que teria movimentado mais de R$ 200 milhões no Paraná, Santa Catarina, São Paulo e Rio de Janeiro. A investigação ainda aponta ilícitos contra o mercado de capitais e de pirâmide financeira.

“Os investigados se apresentavam como operadores do mercado financeiro (traders, em inglês) para captar economias das vítimas, a pretexto de aplicar os recursos”, informa a PF. O grupo prometia retornos acima dos praticados no mercado, com lucros de até 6,4% ao mês.

“Além de não aplicar na bolsa de valores a integralidade dos recursos, o que era aplicado normalmente resultava em prejuízo”, completa a nota da polícia. A operação fraudulenta usava 22 empresas não autorizadas a captar recursos e realizar investimentos no mercado.

A Operação Traders levou às ruas 70 policiais federais e 15 servidores da RFB para dar cumprimento a 17 mandados judiciais. No Paraná, além de Foz do Iguaçu, as ordens da Justiça são executadas em Umuarama – onde fica um núcleo importante do esquema – , Guaíra, Douradina e Curitiba, informou a Agência Brasil.

A Justiça Federal também determinou o sequestro de automóveis, imóveis e criptoativos. “De acordo com as investigações, o valor mínimo de investimento que o grupo aceitava era R$ 1 mil”, mas algumas vítimas destinaram R$ 1 milhão, complementa a Polícia Federal.

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    Paulo Bogler

    Paulo Bogler é repórter do H2FOZ. Com enfoque em pautas comunitárias, atua na cobertura de temas relacionados à cidade, política, cidadania, desenvolvimento e cultura local. Tem interesse em promover histórias, vozes e o cotidiano da população. E-mail: bogler@h2foz.com.br.