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Segurança Pública

PRF prende mulher com iPhones em Foz do Iguaçu, que tentou subornar policiais

Ela quis fugir, mas foi detida quando ofereceu parte da carga de importados; em outra ocorrência, caso foi com guincheiro.

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PRF prende mulher com iPhones em Foz do Iguaçu, que tentou subornar policiais
Os casos foram encaminhados para a Polícia Federal - foto ilustratriva: Arquivo PRF
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A Polícia Rodoviária Federal (PRF) prendeu por corrupção uma mulher que levava 68 iPhones e dez iPads importados, na BR-277, em Foz do Iguaçu. Depois de tentar fugir, foi detida e quis subornar a equipe.

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Durante abordagem na fronteira, os policiais avistaram o carro parado à margem da rodovia. Ao ver a viatura, a motorista tentou a fuga, sendo interceptada alguns metros à frente. Questionada, revelou que transportava as mercadorias sem a autorização legal.

“Para evitar a prisão, ela ofereceu alguns dos aparelhos aos policiais em troca de sua liberação”, narrou a PRF. Os agentes a prenderam por corrupção ativa e conduziram os envolvidos à Polícia Federal para responderem por descaminho e corrupção.

Corrupção ativa é a oferta de valores indevidos para obter alguma vantagem ilícita. Nesse caso da abordagem, o benefício seria para que os policiais rodoviários federais deixassem de aplicar a lei. Tal crime possui pena de dois a 12 anos de prisão, conforme a PRF.

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PRF

Em outro caso, guincheiro contratado pela PRF teria solicitado valores para rebocar o carro de um usuário. O homem é acusado de ter cobrado ilegalmente R$ 150 diretamente de um motorista de uma van envolvida em um acidente.

Ele teria alegado que o “pagamento seria para cobrir o serviço de guincho”, expôs a Polícia Rodoviária Federal. Mas por ser contratado pela instituição para realizar esse serviço, o guincheiro se equipara, para fins legais, a servidor público.

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Esse tipo de cobrança de taxas para remoção de veículos só deve ocorrer diretamente com a empresa contratada, com recibo e valor tabelado, que, para veículos de até 3.500 quilos, na região, é de R$ 286. “O guincheiro confirmou o fato aos policiais e disse que utilizou o valor para benefício próprio, lesando a própria empresa”, concluiu a corporação.

Ele foi detido por corrupção passiva – quando o agente solicita valores indevidos – e encaminhado à Polícia Federal. Os dois casos de prisão por corrupção ocorreram nesta semana.

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