Brasil ainda não permite entrada de argentinos (só os vizinhos)

Continua em vigor a portaria que restringe a entrada de estrangeiros por rodovias.

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“Nós temos as fronteiras abertas com o Brasil, mas o Brasil ainda não permite o ingresso de argentinos pelas fronteiras terrestres”, disse a diretora nacional de Migrações, Florencia Carignano, em entrevista à imprensa do país.

É fato. Ainda está em vigor no Brasil a portaria de 23 de junho de 2021, que restringe a entrada de estrangeiros de qualquer nacionalidade por rodovias, outros meios terrestres ou transporte aquaviário, como medida de contenção da pandemia de covid-19.

Assinada pela Casa Civil e ministérios da Justiça, Segurança Pública e Saúde, a portaria libera apenas o trânsito de residentes fronteiriços em cidades-gêmeas, “desde que seja garantida a reciprocidade no tratamento de brasileiro pelo país vizinho”.

Em nota à imprensa, em junho deste ano, o Ministério de Relações Exteriores informava que a medida não se aplicava à Argentina, “que veda o ingresso de brasileiros”.

TEMPORADA DE PRAIA

Balneário Camboriú, um dos destinos preferidos no Brasil dos turistas argentinos. Foto Gaspar Rocha/Pixabay

Quando a Argentina reabriu a fronteira entre Puerto Iguazú e Foz, inicialmente como projeto piloto, em 27 de setembro, os moradores da cidade vizinha tiveram autorização para passar ao lado brasileiro, mas sem sair do território iguaçuense.

Mas é só questão de tempo para que a burocracia brasileira se dê conta da liberação de acesso à Argentina e seja feita uma nova portaria, permitindo que os argentinos possam visitar qualquer ponto do País.

A temporada de verão está perto. E as praias brasileiras são o principal destino turístico dos argentinos, no verão, em especial as de Santa Catarina, para onde eles costumam viajar de carro.

Um dos principais pontos de ingresso dos argentinos é por Foz do Iguaçu, o que também vai ajudar a incrementar o turismo na cidade, de janeiro em diante.

VACINAÇÃO

A volta do turismo à Argentina, a partir desta segunda-feira, 1, foi possível graças à redução dos níveis da pandemia de covid-19, com imunização de 77,4% dos argentinos, dos quais 56,77% já com segunda dose, conforme o site Our World in Data.

Os números do Brasil são semelhantes: 73,2% de vacinados, dos quais 55,27% com imunização completa.

Mas, embora também com números em queda, a pandemia no Brasil está pior do que na Argentina. Na semana até este sábado, 30, houve uma média diária de 313 mortes por covid-19. Proporcionalmente à população, o total da semana (2.195 óbitos) equivale a 10 mortes por milhão de habitantes, o índice mais baixo já atingido neste ano.

Já a Argentina registrou 17 mortes diárias, nesta última semana. O total de 119 mortes nos sete dias equivale a 3 óbitos por milhão de habitantes, um dos índices mais baixos do ranking mundial.

Nesta relação mortes por milhão de habitantes, o Brasil aparece em 64º lugar no ranking, enquanto a Argentina está em 101º.

O Brasil está em situação melhor que muitos países europeus, como a Bélgica, a Polônia e o Reino Unido, e também que os Estados Unidos.

E a Argentina está melhor inclusive que a Austrália, onde a pandemia sempre esteve sob controle, o Chile, com a população quase totalmente imunizada, além de Espanha, Itália e Alemanha, para citar só alguns dos mais importantes.

O “segredo” do controle da pandemia: imunização em massa. Brasil e Argentina têm números parecidos.

INGRESSO

Nesta segunda-feira, 1, a Argentina reabre para o turismo internacional. Mas a entrada no país será apenas pelos “corredores seguros”, onde se inclui a fronteira Puerto Iguazú-Foz do Iguaçu.

O visitante deverá apresentar certificado de vacinação completa, PCR negativo de até 72 horas e declaração juramentada (os moradores de cidades-gêmeas, como Foz, não precisam apresentar a declaração nem o teste de PCR, mas fazem o teste de antígeno na Aduana da Argentina).

Os corredores seguros são:

Área Metropolitana de Buenos Aires: Aeroporto Internacional de Ezeiza, Aeroparque Jorge Newbery, Aeroporto Internacional de San Fernando, Terminal Portuário de de Buquebus e Terminal Portuário de Colonia Express.

Córdoba: Aeroporto Internacional Engenheiro Aeronáutico Ambrosio Taravella.

Misiones: Centro de Fronteira Iguazú-Foz de Iguaçu, Aeroporto Internacional Cataratas de Iguazú, Centro de Fronteira Posadas-Encarnación, e Bernardo de Irigoyen-Dionísio Cerqueira.

Mendoza: Aeroporto Internacional Governador Francisco Gabrielli El Plumerillo e Centro de Fronteira Sistema Cristo Redentor, passo Horcones.

Tierra del Fuego: Aeroporto Internacional Malvinas Argentinas e Porto de Ushuaia.

Tucumán: Aeroporto Internacional Tenente Benjamín Matienzo.

Entre Ríos: Centro de Fronteira Concordia-Salto.

Jujuy: Passo Fronteiriço La Quiaca-Villazón (apenas para trânsito vicinal fronteiriço).

Corrientes: Centro de Fronteira Paso de los libres-Uruguaiana (RS).

Salta: Aeroporto Internacional Martín Miguel de Güemes e Passo Fronteiriço Salvador Mazza-Yacuiba.

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