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Em Brasília, comitiva pede solução para fila na fronteira com a Argentina

Grupo de Foz do Iguaçu é liderado pelo presidente da Câmara Municipal, João Morales, e pelo empresário Celso Calegario.

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Em Brasília, comitiva pede solução para fila na fronteira com a Argentina
Interlocução em Brasília é fundamental para resolver questões que dependem da alçada federal ou de diálogo com os governos vizinhos. Foto: Gentileza/Assessoria
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Uma comitiva de Foz do Iguaçu esteve no Ministério das Relações Exteriores, em Brasília, nessa terça-feira (12), para reunião com a embaixadora e secretária para a América Latina e Caribe, Gisela Padovan.

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O grupo é liderado pelo presidente da Câmara Municipal, vereador João Morales (União Brasil), e pelo empresário Celso Calegario, vice-presidente da Associação Brasileira de Logísticas, Transportes e Cargas (ABTC).

Na pauta, pedidos para que o Itamaraty busque soluções ao problema das longas filas na Ponte Tancredo Neves, fronteira com a Argentina, e para as dificuldades enfrentadas pelas empresas que transportam cargas entre os dois países.

“Buscamos a solução e melhoria do fluxo, no sentido de que medidas sejam adotadas pelo governo federal, pois nossa realidade é atípica. Além de cidades fronteiriças, temos um grande volume de turistas, que são diretamente afetados pelas medidas adotadas pela Argentina”, afirmou Morales, citando demoras de até quatro horas para a travessia.

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Celso Calegario, por sua vez, apontou que o setor de logística tem sofrido com as retenções ao pagamento de frete a empresas estrangeiras, adotadas pela Argentina, com o prazo podendo chegar a 150 dias.

Outro problema citado é quanto à burocracia para a travessia da fronteira, com muitos motoristas saindo de madrugada para evitar perder o dia na fila.

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Os pedidos serão estudados pelo governo brasileiro, que espera poder estabelecer diálogo pragmático com as novas autoridades argentinas, que tomaram posse no último domingo (10).

A reunião com a embaixadora e secretária Gisela Padovan foi acompanhada pelo deputado federal Toninho Wandscheer (Progressistas), nascido em Foz do Iguaçu e com base eleitoral na região metropolitana de Curitiba.

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Guilherme Wojciechowski

Guilherme Wojciechowski é colaborador do H2FOZ desde 2022. Acompanha o noticiário da fronteira há duas décadas e cobre editorias como Paraguai, Argentina, Turismo, Esporte, Cultura e Segurança Pública.

9 comentários em “Em Brasília, comitiva pede solução para fila na fronteira com a Argentina”

  1. Ale

    Com as medidas econômicas do Milei pelo visto essa fila sumirá rapidinho pois tudo irá ficar bem mais caro na Argentina.

  2. marcos caruso

    Com toda certeza. Tanto pra nós, quanto pare eles. Quem sabe se a solução fosse adotar o pagamento rm trid mas todo real que cair na mão do Milei ele vai tentar trocar em dolares. Dólares dos quais o Brasil tem mais de 350 bilhões de dolares em reservas internacionais, economizados entre 2002 e 2016 pelos governos do periodo, pelos governos que ocuparam o poder naquele periodo.

  3. Miguel

    Queria saber sobre o Princípio da Reciprocidade. Maior encheção de saco pra entrar naquela m.. Pta fila, só entra com RG ou Passaporte(o quê por óbvio está certo) mas “eles” entram como querem no “Brasel” sem fila e sem documento. E aquele dutyfree outra furada, racionamento de produto, meia hora na fila para uma caixa com cara de c* feliz da vida dizer que eu não podia levar tudo que pretendia. Sem rancor, mas que afundem na miséria povo arrogante da pêga. De bom, vinho, doce de leite e temperos.

  4. Rogério Taveira

    É só não ir mais, pra que tanta humilhação?

  5. MAURO

    Melhor parte aqui e o come bosta falar que sobrou dinheiro entre 2002 e 2016???? muito ret@edado lambe ?de políticos ???

  6. Iran Getúlio Zanini Longhi

    Prefiro não ir à Argentina por causa da falta de educação de muitas pessoas e arrogância também.

  7. Marcelo Braganceiro da Silva

    Sempre fui bem tratado na Argentina. Não há o que reclamar do país: lindíssimo, arborizado, boa gastronomia. Tem muitos que reclamam da falta de educação: mas por vezes eu vejo é brasileiro achando que está sem seu país e não entende que lá as leis são diferentes. Tudo é questão de respeitar o espaço alheio. Quanto à reciprocidade, sou à favor: tem que ter o mesmo rigor que há conosco, para com os Argentinos que atravessam nossa Aduana.

  8. Maria Sílvia

    Que haja esse acordo, visto que os brasileiros movimentam a economia das cidades fronteiriças., não só os transportes de cargas serão beneficiados, sim todos os turistas que vem aqui e vice versa

  9. Rafael Duje

    O povo argentino é maravilhoso, atencioso e cordial porém, as autoridades alfandegárias são exatamente o contrário, parece que não querem que os Brasileiros vão a passear a cidadezinha de Pto Iguaçu, com as políticas restritivas e demoradas todos os comerciantes, empresas de turismo etc, perdem. Nos que moramos em Foz do Iguaçu, há muito tempo, sentimos as imensas dificuldades que encerra poder ir a Pto Iguaçu a jantar, fazer algumas compras, tudo isso é ridículo!

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