Inflação tem novo recuo e fica abaixo de 200% ao ano na Argentina

Números referentes a outubro de 2024 foram divulgados pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec).

Em outubro de 2024, os produtos e serviços que fazem parte do Índice de Preços ao Consumidor (IPC) subiram, em média, 2,7% na Argentina, menor elevação mensal desde o início do governo do presidente Javier Milei, que tomou posse em dezembro de 2023.

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No acumulado dos dez meses de 2024, a inflação oficial do país, medida pelo Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec), está em 107%. Já no cálculo interanual, que leva em conta a soma dos últimos 12 meses, o registro é de 193%.

Apesar do patamar extremamente elevado na comparação com o dos demais países da região, os números foram comemorados pela equipe econômica do governo argentino.

A inflação de outubro, por exemplo, foi bem menor que os 8,3% de outubro de 2023, além de representar o sexto mês seguido de desaceleração. Foi a primeira vez, também, que o índice interanual ficou abaixo de 200% na gestão de Javier Milei.

O pico da inflação interanual foi alcançado em abril, com 289,4% no cálculo dos 12 meses anteriores. Desde então, recuou para 276,4% (maio), 271,5% (junho), 263,4% (julho), 236,7% (agosto), 209% (setembro) e 193% (outubro).

Um dos alertas dos economistas, contudo, é que parte da desaceleração nos preços vem ocorrendo pela redução forçada do consumo, com muitas famílias deixando de comprar produtos e serviços devido aos salários que não acompanham o mesmo ritmo.

Em outubro, as maiores altas no custo de vida na Argentina estiveram concentradas no segmento de habitação e serviços básicos (água, eletricidade, gás, entre outros), com elevação de 5,4% na média nacional.

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