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Cientistas detectam tuberculose bovina em macaco na Argentina

Registro inédito é referente a um animal examinado no lado argentino da fronteira, no Parque Nacional Iguazú.

2 min de leitura
Cientistas detectam tuberculose bovina em macaco na Argentina
Instituições fazem trabalho constante de monitoramento de zoonoses na unidade de conservação. Foto: Gentileza/Parque Nacional Iguazú

Pesquisadores do Instituto Nacional de Medicina Tropical (Inmet), da Argentina, confirmaram, na semana passada, um caso inédito de tuberculose bovina em um macaco-prego examinado no Parque Nacional Iguazú.

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A doença, causada pela bactéria Mycobacterium bovis, pode ser transmitida a outras espécies de mamíferos além do hospedeiro original. Em situações mais raras, pode afetar os seres humanos.

De acordo com o jornal El Territorio, o macaco-prego infectado com a bactéria morreu. A forma de contaminação do animal pela doença ainda está sendo investigada.

“O caso ressalta a importância de reforçar as medidas de conservação e vigilância em áreas naturais protegidas, para evitar a propagação de zoonoses que podem afetar tanto a fauna silvestre como as comunidades vizinhas”, descreve o jornal.

A presença de agentes infecciosos na fauna silvestre do Parque Nacional Iguazú é monitorada por cientistas do Inmet e de outras instituições argentinas, como o Instituto de Investigações em Produção Animal da Universidade de Buenos Aires e o Instituto de Biologia Subtropical da Universidade Nacional de Misiones.

Para ler a reportagem do El Territorio, em espanhol, clique aqui.

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    Guilherme Wojciechowski

    Guilherme Wojciechowski é colaborador do H2FOZ desde 2021. Acompanha o noticiário da fronteira há duas décadas e cobre editorias como Paraguai, Argentina, Turismo, Esporte, Cultura e Segurança Pública.