Enio Verri recebe propostas em prol de Foz do Iguaçu de entidades sindicais e sociais

Objetivo é “colaborar na solução de graves problemas” de uma cidade que estagnou, diz o documento entregue à Itaipu Binacional.

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O diretor-geral brasileiro da Itaipu Binacional, Enio Verri (PT), recebeu propostas para o desenvolvimento de Foz do Iguaçu de entidades sindicais e sociais. As proposições refletem a ótica dos trabalhadores, frisa o documento, assinado por 22 organizações.

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Conforme o texto, a intenção é “colaborar na solução de graves problemas socioeconômicos” da cidade, principalmente os sociais. A proposta foi entregue em mãos a Enio Verri nessa segunda-feira, 24, no Fórum das Entidades Sociais dos Trabalhadores, que pretende ser permanente.

As reivindicações são em áreas como saúde, transporte coletivo e mobilidade, meio ambiente, turismo, educação, emprego, direitos humanos e habitação. A pauta vem sendo desenvolvida desde maio, a partir de reuniões e sugestões recolhidas com as entidades.

“Como diretor de uma empresa pública, cabe ouvir todos os setores da sociedade”, afirmou o dirigente da Itaipu. “Nossa missão é transformar o Paraná num lugar ainda melhor de se viver, segundo orientações do presidente Lula”, disse Enio Verri. Segundo ele, o objetivo da reunião era ouvir.

Documento vem sendo organizado desde maio, conforme as entidades – foto: Assessoria

O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Dilto Vitorassi, afirmou que a petição poderá contemplar outros temas e propostas. “No momento, o documento foi entregue para a Itaipu, que representa o governo federal. Ele também será entregue ao poder público municipal e estadual”, disse.

O dirigente sindical declarou que Foz do Iguaçu se encontra em um “marasmo econômico e social”. Esse cenário, avaliou, será revertido “quando os deveres de casa saírem da retórica e forem para o sentido prático. Para tanto, há necessidade da cobrança da população”, acentuou Vitorassi.

Economia e emprego

Um dos focos das organizações populares é a situação econômica de Foz do Iguaçu, que “estagnou” ou “está muito aquém do que deveria ser”, avaliam. As entidades reconhecem a importância do turismo, mas pedem diversificação dos indutores do desenvolvimento.

“Para que se tenha uma ideia, de meados dos anos 1990 ao início do ano de 2000, Cascavel arrecadava apenas dois terços dos impostos arrecadados por Foz do Iguaçu”, exemplificam. Hoje, “nós que arrecadamos dois terços do que arrecada Cascavel. Paramos no tempo?”, questiona.

O documento realça que o município tem desafios no mercado de trabalho, ao citar que a “taxa de desemprego e a informalidade ainda são altas”, o que afetaria principalmente os setores populares. E, segue o texto, “a renda média da população pode variar consideravelmente, sendo mais baixa, claro, nos bairros periféricos”, elenca.

Clique aqui e acesse o documento na íntegra.

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