Transporte coletivo arrecada R$ 3 milhões e recebe R$ 1,9 milhão de subsídio em um mês

Conforme o Foztrans, horários de pico tiveram 90 veículos em circulação; foram rodados 547 mil quilômetros.

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O custo do transporte coletivo em Foz do Iguaçu foi de R$ 5 milhões entre os dias 13 de maio e 11 de junho, conforme dados apresentados pelo Instituto de Transportes e Trânsito (Foztrans). No período, foram rodados 547 mil quilômetros.

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Conforme o balanço da autarquia, nos horários de pico, de maior movimento, foram empregados 90 veículos no serviço público de transporte de passageiros. O próximo relatório será divulgado em agosto, abrangendo o movimento entre junho e julho, de acordo com a prefeitura.

A venda de passagens gerou receita de R$ 3.038.305,31, dos quais R$ 2,1 milhões foram arrecadados com a bilhetagem, e R$ 856 mil, com o pagamento no embarque. Com efeito, o subsídio de recursos do erário no período atingiu R$ 1,9 milhão.

“Esse valor ajudou a custear as gratuidades e descontos ofertados aos usuários”, informou a gestão municipal. Desde que a administração instituiu o pagamento por quilômetro rodado, a partir de 2022, ocorre a transferência mensal de recursos públicos à empresa concessionária.

Críticos do modelo afirmam que o serviço não supre as demandas dos usuários, ao indicar redução da frota em relação ao antigo operador. Outro ponto de cobrança é que a empresa atual não tem nenhum ônus, sendo coberta com recursos públicos entregues periódicamente.

Número de passageiros

No período de um mês, mais de um milhão de passageiros utilizaram os ônibus em Foz do Iguaçu. O levantamento do Foztrans ainda contabiliza:

  • 672.387 passageiros pagantes, 62% do total de usuários;
  • 375.649 passageiros com gratuidade, 38% do total.

Mais dinheiro ao transporte coletivo

O prefeito Chico Brasileiro (PSD) enviou projeto para a Câmara de Vereadores pedindo autorização de mais R$ 7,6 milhões para o transporte coletivo. Antes, em maio, a prefeitura já obteve a liberação de R$ 6,6 milhões para o setor.

No mês de junho, a administração elevou em 100% o preço do estacionamento público, o Estarfi, vinculando-o ao serviço de ônibus. O aumento na arrecadação pretendido seria para custear a gratuidade aos estudantes.

Caberá aos vereadores a decisão de aprovar ou não a nova transferência para a empresa responsável pelo serviço. Nas contas do município, há simetria entre os valores. “O sistema atingiu certo equilíbrio entre o número de passageiros e o custo do mesmo, pois está atualmente transportando mais de um milhão de passageiros por mês”, diz o texto do projeto que requer R$ 7,6 milhões do transporte público.

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