Energia solar: conheça o projeto da Delegacia da PF e os incentivos em Itaipulândia

Projetos em prédios públicos e incentivo governamental são passos importantes e estratégicos para a popularização da fonte.

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A expansão das iniciativas relacionadas à energia solar fotovoltaica não é (ou não deveria ser) interesse apenas da população. Em síntese, a utilização da fonte renovável em prédios públicos e o incentivo por parte das esferas governamentais são passos estratégicos para a popularização do setor. Além disso, os projetos ajudam a mitigar as mudanças climáticas.

Reportagem Especial: Energia Solar

Em dezembro de 2022, por exemplo, a Delegacia de Polícia Federal em Foz do Iguaçu se tornou a primeira unidade do país a contar com uma usina de geração fotovoltaica instalada em suas dependências, com a disponibilização de carports (vagas de estacionamento cobertas).

O projeto teve investimento de R$ 2,4 milhões para a construção de uma usina dividida em duas unidades geradoras. Juntas, até abril deste ano, elas geraram cerca de 250 megawatts (MWh) de energia elétrica. Atualmente, esse volume é o suficiente para abastecer aproximadamente 160 casas populares (considerando o consumo médio de 200kWh por mês).

Estima-se que a economia média seja em torno de R$ 30 mil por mês, projetando um payback (tempo de retorno de um investimento) de cerca de seis anos. De acordo a Delegacia da Polícia Federal de Foz do Iguaçu, vários órgãos públicos federais já demonstraram interesse no projeto posteriormente. As delegacias da PF em Maringá e Cascavel possuem previsão de implementação de sistemas fotovoltaico similares.

Itaipulândia

Em Itaipulândia, moradores podem ter seus projetos financiados com o apoio do governo local. Foto: Prefeitura de Itaipulândia/Divulgação

Na questão governamental, o exemplo vem de Itaipulândia, a menos de 50 quilômetros de Foz. Por lá, a prefeitura lançou o Programa Luz Solar Para Todos, que prevê uma ajuda de custo aos moradores que instalarem placas fotovoltaicas para gerar energia em suas casas.

Para participar do programa, a administração municipal exige que o morador comprove residir há pelo menos dois anos no município e seja proprietário do imóvel.

Serão concedidos aproximadamente R$ 13 mil para investimento em pelo menos seis placas para a produção de 300kWh mensais em média. Quem já tem um projeto e depois deseja ampliá-lo pode receber até R$ 9 mil. Dessa forma, a expectativa é de que, em até quatro anos, 100% das residências do município sejam autossustentáveis.

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