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A usina binacional de Itaipu deverá atingir, no sábado (9), a marca de três bilhões de megawatts-hora (MWh) produzidos desde o início de sua operação comercial, em maio de 1984. O volume é inédito entre todas as hidrelétricas do planeta.
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Segundo a assessoria, tal produção seria suficiente para abastecer toda a demanda atual da humanidade por 43 dias. A usina mais próxima em termos de produção, a chinesa Três Gargantas, já gerou 1,66 bilhão de MWh, cerca de 55% do total de Itaipu.
A conquista da marca acontece em um dos anos mais importantes para a história da usina, no qual serão celebrados os 40 anos de produção, em 5 de maio, e os 50 anos de criação da empresa, no dia 17 de maio.
Para o diretor-técnico-executivo, Renato Sacramento, “chegar a esse marco num ano tão importante para Itaipu é motivo de orgulho para brasileiros e paraguaios, que mantêm um empreendimento essencial para a segurança energética dos dois países”.
“Esses números só são possíveis devido à sinergia existente entre as diferentes áreas da Diretoria Técnica e dela com as demais diretorias da empresa, bem como pela elevada qualificação dos profissionais de Itaipu”, reforça.
Desde a rotação inaugural das turbinas, em 1984, foram necessários 17 anos para atingir o primeiro bilhão de MWh, em junho de 2001, quando o Brasil enfrentava uma séria crise de racionamento de energia.
Onze anos e dois meses depois, a binacional atingia dois bilhões de MWh. Passados outros 11 anos e sete meses, chega agora aos três bilhões de MWh produzidos. O ritmo de produção anual varia conforme fatores como disponibilidade de água e demanda de energia.
Em paralelo, a usina deu início, em maio de 2022, a um plano de atualização tecnológica orçado em US$ 670 milhões, para execução até 2036. O objetivo é manter os índices de produtividade e segurança do empreendimento com os melhores padrões do mercado.
Primeiro bimestre
No primeiro bimestre de 2024, a produção de Itaipu foi 4,5% superior em relação ao mesmo período de 2023, segundo dados da Diretoria Técnica da usina.
Apesar da menor afluência de água no reservatório, o aumento na produção decorreu, principalmente, do crescimento da carga dos sistemas elétricos do Brasil e Paraguai, motivado pelas temperaturas acima da média para o período.
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