Greve na educação: na Unila, aulas retornam na quarta-feira (26); no IFPR, impasse continua

Recomposição salarial e reestruturação da carreira são algumas das reivindicações nacionais da categoria.

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Após mais de um mês de paralisação, os professores irão retomar as aulas na Universidade Federal da Integração Latino-Americana (Unila) a partir desta quarta-feira (26). A saída unificada da greve foi decidida em assembleia realizada na semana passada e comunicada à reitoria.

Conforme nota publicada no site institucional da Unila, “o retorno deve acontecer em consonância com os horários e locais previstos para cada componente e as atividades de acordo com os planos de ensino e PPCs dos cursos”. O comunicado ainda informa que a reposição das atividades acadêmicas será analisada pelos colegiados da Comissão Superior de Ensino e do Conselho Superior Universitário.

No Paraná, a Universidade Federal do Paraná (UFPR) e a Universidade Federal Tecnológica do Paraná (UTFPR) também decidiram encerrar a greve. Já o Instituto Federal do Paraná (IFPR) – que possui um campus em Foz do Iguaçu – permanece com a paralisação até a realização de uma nova assembleia.

A última proposta realizada pelo governo federal aos professores prevê um reajuste salarial dividido em duas parcelas: um aumento de 9% a partir de janeiro de 2025, seguido por um reajuste adicional de 3,5% em abril de 2026. Também foi proposta uma reestruturação na carreira docente.

Técnicos continuam em greve

A Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-Administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra), que representa a maioria dos técnicos-administrativos educacionais (TAEs), decidiu manter a greve após a realização de assembleias por todo o Brasil.

A entidade protocolou na sexta-feira (21), no Ministério da Gestão e da Inovação (MGI) e no Ministério da Educação, o pedido de realização de uma nova rodada da mesa de negociação, com o objetivo de formalizar propostas que foram apresentadas nos últimos dias e de tentar buscar um índice maior de reajuste dos steps, os degraus de progressão da carreira, entre outros pontos.

Em resposta, o MGI enviou um comunicado informando que mantém a última proposta e que espera os dirigentes para uma reunião nesta quarta-feira (26), com a finalidade de assinar o acordo “com as entidades que aprovarem a proposta”. Os TAEs representam 18% do funcionalismo federal, ou 240 mil servidores.

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