Atleta de Foz tem chance de medalha para o Brasil em Tóquio

Ana Sátila, da canoagem slalom, é apontada como potencial medalhista por uma consultoria especializada em esportes olímpicos.

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Residente em Foz do Iguaçu desde 2012, a mineira Ana Sátila, 25, chega à sua terceira Olimpíada cotada como medalhista na canoagem slalom. A projeção é da consultoria Gracenote (subsidiária da gigante Nielsen, dos Estados Unidos), que aposta em 20 medalhas para o Brasil em Tóquio, sendo cinco de ouro, cinco de prata e dez de bronze. (Imagem: Jonne Roriz / COB)

No levantamento da empresa, divulgado no início do mês passado, Ana Sátila é listada como potencial medalhista de bronze em uma das duas categorias de descida das corredeiras: C1 (canoa) e K1 (caiaque). A previsão leva em conta o histórico recente de bons resultados em etapas do Mundial de Canoagem Slalom.

Primeira atleta brasileira a chegar ao Japão, a canoísta ficou na 16ª posição da categoria K1, em Londres, quando tinha apenas 16 anos; e na 17ª colocação da mesma categoria no Rio de Janeiro, em 2016. De lá para cá, somou conquistas como medalhas de ouro nos Jogos Pan-Americanos e o título do Mundial Sub-23.

As disputas da canoagem slalom começam no domingo (25), a partir da 1h (hora de Brasília), com transmissão ao vivo nos canais esportivos e serviços de streaming licenciados. Além de Ana Sátila, outro nome bastante conhecido dos iguaçuenses, Pedro Gonçalves, o Pepê, representa o Brasil no K1.

Foz do Iguaçu é a casa da seleção brasileira, graças a uma parceria entre confederação e Itaipu Binacional para uso de locais como o Canal de Itaipu para treinamentos e competições. A cidade conta, também, com um centro de desenvolvimento de novos talentos, com foco no desempenho esportivo e na inserção social.

Ana Sátila e as Cataratas do Iguaçu em página dupla da Folha de São Paulo de terça-feira (20).

Diário Olímpico

Ana Sátila esteve em destaque na edição dessa terça-feira (20) do jornal Folha de São Paulo, que pediu à atleta que fizesse um diário contando o caminho até chegar ao Japão. A matéria na edição impressa foi ilustrada com uma foto da canoísta treinando no Rio Iguaçu, tendo as Cataratas como pano de fundo.

Na publicação, Ana relatou que a delegação brasileira foi alvo de discriminação em um hotel na Alemanha, em um dos últimos eventos preparatórios, em razão da detecção de casos positivos de covid-19. “A parte mais difícil foi um pouco da discriminação contra o Brasil, de não quererem aceitar a gente no mesmo hotel”, lamentou.

Já quanto à estada no Japão, Ana Sátila contou que está muito feliz e “tudo deu certo até agora. Eu estava tentando me cuidar o máximo que podia, mas sempre com um pouco de receio de me contaminar no final. Aqui é do hotel para o treinamento no canal. […] A gente fica nessa bolha e é muito seguro”. O diário pode ser lido clicando aqui.

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