Um grupo fortemente armado explodiu, na madrugada desta quinta-feira (30), uma agência do banco Itaú no Paraguai. O crime ocorreu pouco antes das 3h, na pequena cidade de Katueté, localizada na região do lago de Itaipu.
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De acordo com os relatos de testemunhas, cerca de 15 a 20 homens participaram da ação. Informações publicadas pela imprensa do Paraguai dão conta de que a maioria dos indivíduos falava português, reforçando a hipótese de envolvimento de brasileiros.
Em declarações à rádio Monumental 1080 AM, de Assunção, César Silguero, subcomandante da Polícia Nacional do Paraguai, confirmou a linha de investigação. “Podemos falar de um grupo híbrido, formado por paraguaios e estrangeiros”, apontou.
Ademais de explosivos e armas de grosso calibre, a quadrilha usou táticas de bloqueio para dificultar a reação dos policiais de Katueté. Os bandidos empregaram, além disso, um drone, para monitorar o entorno e visualizar as rotas de fuga.
Pelo menos cinco viaturas da Polícia Nacional do Paraguai ficaram inutilizadas devido à dispersão de miguelitos para furar os pneus dos veículos. Durante a fuga, houve troca de tiros entre os bandidos e uma equipe policial que vinha de um distrito vizinho, sem feridos.
No momento da publicação desta notícia, o valor subtraído do cofre do banco ainda não tinha sido confirmado. Entretanto, o subcomandante César Silguero indicou que, a princípio, “havia uma soma considerável de dinheiro no local”.
Possível fuga em direção ao Brasil
Devido à proximidade com o lago de Itaipu e com a fronteira seca com o Mato Grosso do Sul, não se descarta que os assaltantes já tenham fugido do Paraguai.
Uma caminhonete Hilux, abandonada pelos fugitivos a cerca de 30 quilômetros de Katueté, está passando por trabalho de perícia. Equipes procedentes de Salto del Guairá e Ciudad del Este, bem como de Assunção, reforçam o cerco montado pelas forças policiais.
