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Brasileira que estuda no Paraguai é diagnosticada com malária

Caso preocupa autoridades sanitárias do país vizinho, que é considerado livre da doença desde o ano de 2018.

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Fêmea do gênero Anopheles, responsável pela transmissão da malária. Foto: Jim Gathany/CDC/Wikimedia Commons
Fêmea do gênero Anopheles, responsável pela transmissão da malária. Foto: Jim Gathany/CDC/Wikimedia Commons

Uma brasileira residente na fronteira, estudante universitária em Ciudad del Este, foi diagnosticada com malária após exames realizados em Foz do Iguaçu. A informação foi divulgada, nessa terça-feira (12), pela 10.ª Região Sanitária do Paraguai.

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De acordo com a pasta, a confirmação da doença ocorreu na semana passada, com a paciente estando em fase de tratamento contra a doença, sem registro de complicações. A contaminação teria ocorrido durante viagem à Região Norte do Brasil.

Por protocolo, agentes do Serviço Nacional de Combate às Zoonoses (Senepa, na sigla em espanhol) iniciaram ações de pesquisa e controle vetorial no entorno das áreas frequentadas pela brasileira no lado paraguaio da fronteira, bem como o monitoramento de contatos próximos.

Conforme a 10.ª Região Sanitária, responsável pelas ações de saúde pública na região de Ciudad del Este, o Paraguai é considerado, desde 2018, como país livre de transmissão da malária pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Desde então, apenas casos importados (como a ocorrência de agora) foram registrados no país.

A doença é transmitida pela picada das fêmeas de mosquitos do gênero Anopheles. Os principais sintomas são febre alta, calafrios, dores de cabeça, dores musculares e nas articulações, além de vômitos. O tratamento está disponível na rede pública.

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Guilherme Wojciechowski

Guilherme Wojciechowski é colaborador do H2FOZ desde 2022. Acompanha o noticiário da fronteira há duas décadas e cobre editorias como Paraguai, Argentina, Turismo, Esporte, Cultura e Segurança Pública.