Ciudad del Este terá novo distrito industrial no km 12

Área de 625 hectares, no limite com Minga Guazú, será destinada para a instalação de indústrias de diversos portes.

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Capital e cidade mais populosa do departamento (estado) de Alto Paraná, Ciudad del Este quer aproveitar as vantagens logísticas trazidas pela construção da nova ponte com o Brasil para potencializar a economia local. Para tanto, um novo distrito industrial será loteado nas imediações do km 12 da Rodovia Internacional PY02.

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A localização é estratégica, longe da congestionada área central e próxima do futuro anel viário de conexão com a Ponte da Integração Brasil–Paraguai, que está em fase final de construção entre Presidente Franco e Foz do Iguaçu. O projeto prevê a destinação de 625 hectares para a instalação de indústrias voltadas à exportação.

“A zona industrial é muito importante neste momento, principalmente vendo a forma como a região vai se desenvolvendo, com a abertura próxima da Ponte da Integração e as vantagens tributárias do Paraguai em relação aos países vizinhos”, apontou Daniel Pereira Mujica, ex-diretor-geral da prefeitura de Ciudad del Este, ao jornal La Clave.

Pereira foi um dos participantes da audiência pública realizada na última quarta-feira (16), na Câmara (Junta) Municipal da cidade paraguaia, para apresentação do projeto. A estimativa do poder público, no médio e no longo prazo, é que cada hectare ocupado por indústrias tenha potencial para gerar de 200 a 250 empregos.

Minga Guazú

No mesmo rumo, a cidade vizinha de Minga Guazú está intensificando o trabalho de captação de indústrias interessadas em investir no Paraguai. Na semana passada, a prefeitura local firmou um convênio com duas agências especializadas no ramo para apresentar as vantagens competitivas do município e fazer contato com os investidores.

“Buscamos estimular e dar a conhecer as virtudes dessa cidade e de suas pessoas, para que Minga Guazú seja vista e transformada em um polo industrial e de negócios, por meio da integração, trabalho e cooperação entre os setores públicos e privados”, afirmou Yovan Ponte, diretor da Agência Global, citado pelo La Clave.

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