Covid: Argentina autoriza reforço da vacina da Pfizer em crianças de 5 a 11 anos

Aplicação teve início nesta quinta-feira (26), com intervalo mínimo de 120 dias em relação à segunda dose.

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Aplicação teve início nesta quinta-feira (26), com intervalo mínimo de 120 dias em relação à segunda dose.

O Ministério da Saúde da Argentina deu início, nesta quinta-feira (26), à aplicação da dose de reforço da vacina contra a covid-19 desenvolvida pelo laboratório Pfizer, em crianças de 5 a 11 anos. O intervalo mínimo em relação à segunda dose é de 120 dias. No Brasil, o reforço para o público infantil ainda depende de autorização.

O objetivo da medida é ampliar as defesas imunológicas e prevenir a ocorrência de casos graves provocados pela variante ômicron e subdivisões em circulação no território argentino. Experiências de países que já estão aplicando o reforço, como o Chile, foram levadas em conta pelo Conselho Federal de Saúde (Cofesa) em sua análise.

Na província fronteiriça de Misiones, a expectativa é imunizar todas as cerca de 70 mil crianças que receberam as duas doses do esquema inicial. A população infantil da faixa etária, contudo, é superior a 200 mil, o que indica que a adesão à campanha foi pequena. O reforço estará disponível nas redes de todos os municípios, incluindo Puerto Iguazú.

Entre a população geral, estatísticas divulgadas pelo Ministério da Saúde de Misiones apontam que 82% dos moradores locais completaram o esquema de duas doses, mas somente 47% receberam algum tipo de reforço (terceira ou quarta dose, dependendo do grupo de risco).

A preocupação com o público infantil deve-se ao fato de que, desde o início do mês, está subindo o número de crianças hospitalizadas em razão de síndromes respiratórias, provocadas não apenas pelo novo coronavírus.

Em entrevista ao jornal El Territorio, o coordenador do programa de Infecções Respiratórias Agudas Baixas (IRAB), Guillermo Rolón, relatou que o aumento sazonal de casos começou mais cedo. “Estamos em um pico ainda não tão alto, mas antecipado em relação ao que costuma acontecer mais perto das férias de inverno”, disse.

Desde o início da pandemia, em 2020, a Argentina contabiliza 9,2 milhões de casos de covid-19, com 129 mil falecimentos. A média móvel, referente aos últimos sete dias, é de 6.212 infecções e sete óbitos. A população do país, conforme dados preliminares do Censo 2022, é de 47 milhões de habitantes.

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