Inflação no Paraguai é a menor entre os países da fronteira

Índice de março aponta que os preços subiram menos no país vizinho, na comparação com Brasil e Argentina.

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Entre os países da região trinacional de fronteira, o Paraguai fechou o mês de março com a menor inflação nos preços dos produtos da cesta básica, conforme cálculos do Banco Central do país, divulgados nesta semana.

O levantamento aponta que a alta foi de 0,8% no Paraguai. No Brasil, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi de 1,62%. Na Argentina, projeções feitas por analistas de mercado (o índice oficial ainda não foi divulgado) sinalizam que a inflação de março deve ficar entre 5% e 6%.

No acumulado do ano, porém, o Brasil tem o melhor resultado, com 3,2% de elevação no IPCA. O Paraguai soma 3,7%, e a Argentina deve fechar o trimestre com pelo menos 13,5% de alta nos preços.

Já a inflação interanual, que é o somatório dos últimos 12 meses, está em 10,1% no Paraguai e 11,3% no Brasil. Na Argentina, em fevereiro (último indicador consolidado), era de 52,3%.

A meta paraguaia para a inflação em 2022 é de 4%. Por aqui, o Banco Central do Brasil trabalha com projeção de 5%, enquanto a Argentina espera ficar abaixo dos 60%.

Nos três países, além das conjunturas internas, fatores externos, como o aumento nas cotações dos combustíveis derivados do petróleo e os efeitos da guerra na Ucrânia, têm impacto direto no comportamento dos preços ao consumidor.

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