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Operação Londrina: Paraguai prende brasileiro na lista da Interpol

Foragido foi localizado pela Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) na capital paraguaia, Assunção; entrega à PF ocorreu na Ponte da Amizade.

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Operação Londrina: Paraguai prende brasileiro na lista da Interpol
Confirmação da identidade do foragido é fruto da cooperação entre autoridades do Brasil e do Paraguai. Foto: Gentileza/Agência IP

A Secretaria Nacional Antidrogas (Senad) do Paraguai prendeu, na tarde de segunda-feira (30), um brasileiro com nome na lista vermelha da Interpol. A prisão ocorreu na capital paraguaia, Assunção, após intercâmbio de informações com as autoridades do Brasil.

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De acordo com a agência pública IP, o brasileiro M.C.B., de 51 anos, vivia em um edifício de luxo em Assunção. Além disso, estaria construindo uma casa de alto padrão na cidade de San Lorenzo, vizinha à capital.

Durante sua permanência no Paraguai, o foragido teria obtido, inclusive, cédula de identidade paraguaia, a qual usava para atividades legais no país.

Conforme boletim divulgado aos veículos de comunicação pela Senad, M.C.B. consta da lista dos 50 criminosos mais procurados do Brasil.

O material da agência antidrogas do Paraguai cita que o brasileiro está condenado a 12 anos de prisão pela participação em um esquema de tráfico.

O nome Operação Londrina faz referência ao uso da cidade de Londrina como base para o envio de cocaína. O entorpecente teria como destino, principalmente, países localizados no continente europeu.

Uma vez plenamente confirmada a identidade, a Direção Geral de Migrações dispôs a expulsão do brasileiro do Paraguai. A entrega à Polícia Federal (PF) do Brasil, de acordo com a Senad, ocorreu na cabeceira da Ponte da Amizade, em Foz do Iguaçu.

“Essa operação representa um golpe contundente às estruturas criminosas internacionais que operam na região e consolida a cooperação entre Paraguai e Brasil na luta contra o crime transnacional”, celebra a Senad, em nota à imprensa.

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    Guilherme Wojciechowski

    Guilherme Wojciechowski é colaborador do H2FOZ desde 2021. Acompanha o noticiário da fronteira há duas décadas e cobre editorias como Paraguai, Argentina, Turismo, Esporte, Cultura e Segurança Pública.