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PF investiga trabalho análogo à escravidão na fronteira

Operação Corixo teve como base denúncia de que trabalhadores paraguaios estariam sendo explorados por fazendeiros.

2 min de leitura
PF investiga trabalho análogo à escravidão na fronteira
Agentes vistoriaram locais em meio à mata, que estariam sendo usados como dormitório pelos trabalhadores. Foto: Gentileza/Polícia Federal
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Agentes da Delegacia de Polícia Federal (PF) em Ponta Porã (MS) deflagraram, na manhã de terça-feira (5), a Operação Corixo, para apurar denúncia de que trabalhadores paraguaios estariam sendo explorados por fazendeiros na região de fronteira entre Brasil e Paraguai.

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Três mandados de busca e apreensão foram cumpridos em estabelecimentos rurais do município de Bela Vista (MS), vizinho a Bella Vista Norte (Paraguai).

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Armas apreendidas durante o cumprimento de um dos mandados de busca e apreensão. Foto: Gentileza/Polícia Federal
Armas apreendidas durante o cumprimento de um dos mandados de busca e apreensão. Foto: Gentileza/Polícia Federal

Os barracões supostamente utilizados para alojar estrangeiros em situação de trabalho análogo à escravidão estavam vazios no momento da chegada dos policiais, que estimam que o grupo fugiu ou já esteja atuando em outras propriedades.

Segundo a PF, um homem foi preso em flagrante por posse ilegal de arma de fogo e por armazenar agrotóxicos em um depósito irregular. A operação resultou, ainda, na apreensão de 17 armas de fogo em uma das propriedades investigadas.

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Suspeito recebeu voz de prisão devido à posse do armamento. Foto: Gentileza/Polícia Federal
Suspeito recebeu voz de prisão devido à posse do armamento. Foto: Gentileza/Polícia Federal

Conforme a denúncia recebida pela corporação, os estrangeiros dormiam em instalações precárias em áreas de mata, tendo acesso a água apenas por um riacho e recebendo quantidades insuficientes de comida.

Servidores do Ministério do Trabalho e Emprego também participaram da operação. Os nomes dos investigados não foram divulgados, uma vez que o trabalho para caracterização do ilícito e identificação dos envolvidos segue em andamento.

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    Guilherme Wojciechowski

    Guilherme Wojciechowski é colaborador do H2FOZ desde 2022. Acompanha o noticiário da fronteira há duas décadas e cobre editorias como Paraguai, Argentina, Turismo, Esporte, Cultura e Segurança Pública.