Bioceânica: veja como estão as obras da “irmã” da Ponte da Integração

Financiada pela diretoria paraguaia de Itaipu, estrutura fronteiriça ligará Porto Murtinho (MS) a Carmelo Peralta (Paraguai).

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Projetada para criar um novo corredor de transporte entre Brasil e Paraguai, a Ponte Bioceânica, que ligará Carmelo Peralta (Paraguai) a Porto Murtinho (MS), sobre o Rio Paraguai, chegou a 30% do cronograma, conforme balanço divulgado pela diretoria paraguaia de Itaipu, responsável pelo financiamento da obra.

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A Bioceânica, que é “irmã” da Ponte da Integração (financiada pela diretoria brasileira de Itaipu), começou a ser construída em janeiro de 2022, com previsão de entrega em 2025. O custo estimado é de R$ 437,5 milhões. A execução está a cargo do Consórcio PYBRA, formado pelas empresas Tecnoedil (Paraguai), Cidade e Paulitec (Brasil).

Terreno da região é mais plano, o que exige a construção de mais pilares para a elevação da pista. Foto: Gentileza/Itaipu Binacional
Terreno da região é mais plano, o que exige a construção de mais pilares para a elevação da pista. Foto: Gentileza/Itaipu Binacional

“Essa ponte internacional, principal ponto de conexão da Rodovia Bioceânica, terá uma extensão de 1.294 metros, divididos em três trechos: dois correspondentes aos viadutos de acesso nas duas margens do rio e um à parte estaiada, com 632 metros de extensão e vão-livre de 350 metros”, descreve Itaipu em material distribuído à imprensa paraguaia.

A fase atual está composta pela finalização dos pilares nas duas cabeceiras, de forma a garantir fundação sólida para o restante da obra.

Quando concluída, ponte será o centro de um novo eixo de transporte rodoviário na porção central da América do Sul. Foto: Gentileza/Itaipu Binacional
Quando concluída, ponte será o centro de um novo eixo de transporte rodoviário na porção central da América do Sul. Foto: Gentileza/Itaipu Binacional

Pela futura Rodovia Bioceânica será possível trafegar entre os portos do Oceano Atlântico, no litoral brasileiro, e do Oceano Pacífico, no Chile, atravessando os territórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste do Brasil, Chaco paraguaio, províncias do Noroeste argentino e Norte do Chile, dinamizando as conexões entre os países.

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